Quando Carola acordou novamente, percebeu que estava em um quarto estranho.
E também parecia estar balançando um pouco. Olhando para baixo, viu que vestia um vestido de mangas compridas bege.
Ela chamou em voz baixa duas vezes: “Marido? Marido?”
Não obtendo resposta, sentiu um medo inexplicável e acariciou sua barriga. “Adriano, onde você está?”
A porta se abriu, e Carola gritou de susto, seus olhos cheios de choque e medo.
Adriano largou rapidamente a bandeja em suas mãos e a abraçou. “Meu bem, não tenha medo, estou aqui.”
“O que foi, teve um pesadelo?”
Adriano beijou seus olhos úmidos, confortando-a com beijos repetidos no canto de sua boca.
“Eu não te vi e te chamei, mas você não respondeu.”
“Onde estamos? Por que está balançando?” A voz de Carola, recém-acordada, era suave e chorosa, o que partiu o coração de Adriano.
Ele a pegou no colo e a levou para um compartimento interno, que era um pequeno banheiro.
Pela janela, Carola viu uma vastidão branca lá fora. “Em um avião?”
Ela se lembrou de que Adriano havia dito que a levaria em lua de mel.
Adriano, com habilidade, pegou a pasta de dente e a escova da marca que Carola costumava usar de uma gaveta.
Ele encheu um copo com água morna e a ajudou a se arrumar cuidadosamente.
Ele a carregou de volta para a cama e puxou a mesa de rodinhas com a comida.
Carola estava realmente com fome. Sem se importar com o fato de estar sentada no colo do homem, ela pegou os talheres e começou a comer.
“Por que você não me acordou?”
A boca da jovem estava cheia, e ela perguntou com a fala arrastada.
Adriano segurava um copo de suco perto de sua boca. “Eu te chamei várias vezes. Havia uma porquinha preguiçosa que não acordava de jeito nenhum.”



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