Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 56

Ele sabia que Luciana estava preocupada que ele não aguentasse.

Estendeu a mão, envolvendo sua mãe e a mãe de sua pequena garota ao mesmo tempo.

"Vocês não precisam se preocupar comigo. Eu pedi para Antonio trazer pessoas para ficar de guarda, e Mário também já está a caminho de volta."

Ele mandou todos embora e sentou-se à frente da cama.

Pegou a mão de Carola e a manteve contra seu rosto, seu olhar fixo nela sem nunca se desviar.

No meio da noite, enquanto Adriano cochilava ao lado da cama, ouviu ela falar.

Sua voz estava cheia de medo: "Vá embora, não me toque, vocês, vão embora."

Adriano acendeu a luz e chamou Carola com uma voz ansiosa ao pé do seu ouvido.

"Querida, não tenha medo, estou aqui, estou aqui com você, não precisa ter medo."

Carola continuava chorando, ela simplesmente não conseguia ouvir Adriano chamando por ela.

"Lola, por favor, acorde, tudo bem?"

A voz embargada de Adriano, ao ver a amada garota sofrendo com o pesadelo, fez com que ele se sentisse pior do que morto.

De repente, a garota na cama abriu os olhos abruptamente e sentou-se, segurando sua cabeça e gritando sem parar.

O movimento brusco fez com que a agulha de infusão dela começasse a sangrar de novo.

Adriano a abraçou, recebendo socos e chutes dela, sem sentir a menor dor.

"Lola, não tenha medo, sou eu, Adriano, não precisa ter medo, ninguém vai machucar você."

Ele segurava a garota com uma mão, temendo que ela se machucasse com seus movimentos, e com a outra mão apertou o botão de emergência da cama.

A diferença de força entre homens e mulheres era evidente, e Carola, já emocionalmente instável, ficava ainda mais assustada por não conseguir se mover.

Mário chegou com mais pessoas e viu que a agulha de Carola estava sangrando, tentou ajudá-la a remover.

Quando Carola se acalmou, as lágrimas começaram a cair como se uma comporta tivesse sido aberta, grandes e ininterruptas.

Ela choramingava baixinho, tentando não fazer barulho, mas seu corpo inteiro tremia.

"Adriano, estou com tanto medo, eu estou com medo."

Ao ouvir o choro assustado da garota, o coração de Adriano doía tanto que ele mal conseguia respirar.

Ele sinalizou para Mário sair: "Bem, já que ela acordou, você pode remover a agulha para não cortar a mão."

Depois que Mário saiu, Carola não conseguiu mais conter o choro, e o quarto do hospital ficou cheio do som de seu choro.

Até mesmo Antonio, que antes era indiferente a Carola, sentiu pena da garota chorando lá dentro.

Adriano enxugou as lágrimas da garota enquanto acariciava seus cabelos, e os dois permaneceram assim, em silêncio.

Depois de muito chorar, Carola, exausta, adormeceu.