Renascendo para Amar Ele Novamente romance Capítulo 57

Adriano retirou a agulha da mão dela, preparou uma bacia de água e começou a limpar o rosto pálido da garota e seus olhos vermelhos e inchados.

Observando a garota dormindo na cama com um olhar cheio de dó, ele se deitou ao lado dela e a abraçou firmemente.

Temendo que ela acordasse assustada, ele passou a noite inteira abraçado a ela, sem se permitir fechar os olhos.

"Não, Adriano, por favor, não."

"Lola, estou aqui, acorde."

Carola abriu os olhos, ofegante, e, ao ver o homem preocupado à sua frente, abraçou-o fortemente e começou a chorar.

"Adriano, estou com medo, com muito medo de nunca mais te ver."

"Não tenha medo, estou aqui, não vou permitir que ninguém te machuque novamente."

Ver Carola falando entre soluços era de partir o coração.

"Eles queriam tirar minha roupa, eu não queria, preferiria morrer a deixá-los me tocar."

Adriano levantou o rosto dela, beijou seus olhos inchados e enterrou a cabeça em seu pescoço.

"Querida, não se machuque da próxima vez que algo assim acontecer, não importa o que aconteça, eu sempre vou querer você comigo. Mas se você morrer, eu não conseguirei viver sem você."

A voz embargada do homem e o calor em seu pescoço fizeram Carola se aquecer.

Ela acariciou as costas largas do homem, sabendo que ele estava falando sério.

"Adriano, havia alguém que me puxou de volta entre as pessoas de ontem quando eu pensei em me suicidar."

Adriano beijou suavemente a jovem. "Eu sei, ele se chama Fernando Cardoso, é um dos meus homens."

Continuando, a atmosfera ao seu redor tornou-se fria. "Ao permitir que aqueles desgraçados pensassem em tocar em você sem protegê-la imediatamente, ele já não serve mais para ser um dos meus."

Carola sabia que ele estava irritado, mas se aconchegou preguiçosamente em seus braços.

Carola havia sido drogada e sequestrada logo após uma apresentação no dia anterior, e desde então só havia trocado para um uniforme de hospital, mencionando que queria tomar um banho se sentindo desconfortável com seu estado atual.

"Tudo bem, eu quero tomar um banho."

Adriano a levou até o banheiro, e logo depois se ouviu a voz envergonhada da garota: "Eu posso me lavar, você pode sair."

"Querida, Mário disse que você tem uma concussão devido ao ferimento na testa, você pode ficar tonta frequentemente, e o ferimento não pode ser molhado. Seja boazinha, só vamos tomar um banho, nada mais."

Meia hora depois, com a porta do banheiro se abrindo em meio ao vapor, o homem alto apareceu enrolado apenas em uma toalha, carregando uma garota igualmente envolta em uma toalha, mas com o rosto visivelmente corado.

O humor do homem parecia muito bom, e combinado com o rosto ruborizado de Carola, era difícil para os outros não imaginarem o que havia acontecido.

Adriano colocou Carola na cama e então foi para um quarto adjacente trocar de roupa.

Vendo a variedade de café da manhã na mesa de centro, o rosto de Carola ficou ainda mais vermelho.

Ambos estavam no banheiro, era inevitável que as pessoas pensassem em algo.