Scarlett olhou para Henry, que acabava de se sentar ao seu lado. Sentiu o rosto esquentar imediatamente e ficou visivelmente envergonhada. Gaguejando, tentou explicar:
— Não... Ele não é meu namorado, senhor. Houve um engano.
O dono da barraca deu uma risada descontraída:
— Vocês jovens adoram negar, mas ele é muito bonito, hein?
Scarlett, com o rosto vermelho como um tomate, voltou para o lugar. Do outro lado da mesa, Henry levantou os olhos e perguntou:
— O que ele disse?
— Nada, nada... — Respondeu apressada. — Professor, você quer comer alguma coisa?
— Não estou com fome. — Henry respondeu com simplicidade. Ele não era muito fã daquele tipo de comida. Mas logo notou o dono da barraca trazendo uma porção de batatas fritas e duas latas de cerveja.
Ele franziu a testa e olhou diretamente para Scarlett:
— Você não pode beber.
— Eu já sou maior de idade. Por que não poderia?
Scarlett estava animada com o dia. Tinha conseguido assinar contrato com a AG Live, conquistado sua independência financeira e sentido, pela primeira vez, o gosto da liberdade. Por que não celebrar com uma cerveja?
Henry, no entanto, pegou a lata que estava na frente dela e a colocou do lado dele.
— Não.
Scarlett fez um leve bico, visivelmente contrariada. Nesse momento, o celular de Henry começou a tocar. Ele se levantou e disse:
— Vou atender.
Scarlett o observou enquanto ele se afastava. Assim que ele virou as costas, ela rapidamente pegou a cerveja de volta. Se ele dizia que ela não podia beber, ela faria exatamente o contrário.
Henry caminhou até a calçada e atendeu o telefone.
— Alô, mãe.
— Henry, você ainda não terminou o que tinha para resolver em Cidade A?
— Está quase.
— Ótimo. Acho que já está na hora de retomarmos os planos do casamento com a filha mais velha da família Thompson. O que você acha? — A voz do outro lado da linha soava hesitante, acompanhada de uma leve tosse.
Henry olhou para a estrada à sua frente, com a silhueta de carros passando sob as luzes da cidade. Sua voz era fria e distante:
— Vamos falar disso quando eu voltar. Por enquanto, concentre-se em se recuperar.
— Rosana é uma boa menina. Ela é respeitosa e sempre me faz companhia quando você não está aqui. Já que você não tem ninguém em mente, seria bom se casar com alguém que combina com a nossa família, não acha?
O olhar de Henry endureceu, e o contorno de sua mandíbula ficou visivelmente mais tenso. Apesar disso, seu tom continuava calmo:
— Cuide da sua saúde primeiro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascida para Romper Laços com os Irmãos
e muito roubo VC tá lendo eles bloqueiam o capítulo que acabou de desbloquear...
Que livro maravilhoso amo heroínas durona que não se deixam ser pisadas, espero que tenha continuação...