Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 810

Valéria Rocha ouviu um barulho na porta do seu quarto e seu coração tremeu.

Seria Diego Castro?

Não, ela não podia deixar Diego Castro vê-la assim.

Rapidamente, Valéria se apressou em bloquear a porta do banheiro, e logo a voz de Diego Castro se fez presente do outro lado.

"Valéria?"

A preocupação era evidente no tom de Diego Castro, enquanto Valéria, tentando manter a calma, disse com um sorriso forçado: "Estou me sentindo mal, precisava usar o banheiro e você veio atrás, por favor, saia."

Embora a repreensão de Valéria tivesse um toque de brincadeira, Diego Castro franziu a testa do lado de fora: "Você comeu algo que não caiu bem à noite?"

"Sim... acho que sim."

Valéria, lutando contra o desconforto, pediu apressadamente: "Diego, você pode sair por um momento? Preciso de um remédio para dor estomacal..."

Ao perceber que era apenas uma dor de estômago, a voz de Diego Castro finalmente se suavizou:

"Tudo bem, só um momento."

Aliviada por Diego ter concordado, Valéria suspirou, tentou se arrastar até a borda da banheira e lavou o rosto com água fria, buscando clarear a mente. No entanto, suas mãos tremiam tanto que acabou molhando-se toda.

Do lado de fora, Diego rapidamente voltou, batendo à porta com um tom cheio de carinho: "Deixei o remédio na mesa. Benedito Dias me chamou no escritório, volto logo."

"Tudo bem... vá lá, eu vou melhorar logo."

Valéria se esforçou para manter um último vestígio de sanidade, esperando o som dos passos de Diego se afastar antes de cambalear para abrir a porta do banheiro.

Mas no momento seguinte, suas pernas falharam, e ela desabou, prestes a cair no chão, quando um par de mãos fortes a segurou.

Sentindo o familiar aroma de tabaco, o coração de Valéria pulsou.

"Diego..."

Ao olhar para Diego Castro, Valéria tentou sorrir, mas a dor intensa a dominou novamente, fazendo-a gritar de agonia.

Uma voz em sua cabeça insistia, dizendo que apenas um pouco daquele pó, um pouco apenas, e ela poderia escapar da dor.

Essa ideia era ainda mais forte do que antes, e Valéria já não conseguia controlar o desejo desesperado de se desfazer da dor.

"Valéria!"

Diego Castro posicionou sua mão para bloquear Valéria Rocha, que tentava bater a cabeça contra a parede, mas Valéria Rocha já havia perdido a consciência e mordia com força o braço de Diego Castro, quase arrancando sua carne.

Diego Castro apenas grunhiu baixo, sem retirar a mão.

Se ele retirasse a mão naquele momento, Valéria Rocha poderia acabar mordendo sua própria língua.

"O que está acontecendo? O que foi isso?"

Lá embaixo, Alfredo Goulart e Quirina Meireles também ouviram o barulho vindo do andar de cima.