Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 811

Quando os dois entraram no quarto, viram Valéria Rocha mordendo com força o braço de Diego Castro.

"Diego Castro!"

Alfredo Goulart ficou alarmado e correu para tentar separá-los, mas Diego Castro falou baixo: "Não se mexa!"

"Você enlouqueceu? Ainda quer seu braço?"

Alfredo Goulart não entendeu o que estava acontecendo, apenas viu que a expressão de Valéria Rocha estava estranha. Ele logo percebeu algo e tocou a testa febril de Valéria Rocha, ficando chocado.

Quirina Meireles estava ansiosa ao lado, perguntando: "O que está acontecendo? O que houve com a Valéria?"

"Chega de perguntas!"

O rosto de Alfredo Goulart estava sério, ele segurou o braço de Quirina Meireles e disse: "Vamos sair daqui."

"Sair? Como assim sair? Valéria! Valéria!"

Quirina Meireles chamava desesperadamente pelo nome de Valéria Rocha, tentando segurar seu braço para entender o que tinha acontecido, mas Valéria Rocha parecia não ouvi-la, com uma expressão de dor no rosto.

"Vamos logo!"

Alfredo Goulart puxou Quirina Meireles para fora do quarto.

Quirina Meireles olhava para trás a cada passo, sendo arrastada para fora.

Lá fora, Benedito Dias também havia chegado. Ao ver Benedito Dias, Quirina Meireles foi imediatamente perguntar: "Sr. Dias, a Valéria está doente, você precisa chamar um médico rapidamente…"

Antes que Quirina Meireles terminasse, Benedito Dias a interrompeu: "Eu já mandei chamar alguém, mas o que vocês viram hoje não deve ser divulgado."

Alfredo Goulart estava franzindo a testa, dizendo: "Eu sei, vou chamar o William agora mesmo."

Quirina Meireles raramente via Alfredo Goulart tão sério, e até Benedito Dias parecia estar nervoso.

Mas Valéria Rocha parecia tão normal diante deles!

Será que este tempo todo Valéria Rocha estava sofrendo sozinha?

"Não vai acontecer nada, Diego Castro já tinha preparado tudo para a Família Scholz, e quanto à nova droga desenvolvida por eles, também estamos pesquisando um novo inibidor. Valéria Rocha vai ficar bem, não vai acontecer nada."

Benedito Dias parecia estar confortando Quirina Meireles, mas também a si mesmo.

No interior da casa, o sabor metálico do sangue dominava a boca de Valéria Rocha. Quando ela finalmente recuperou a consciência do que havia feito, percebeu que havia mordido o braço de Diego Castro.

"Diego... me desculpe... me desculpe..."

Valéria chorava enquanto pedia desculpas, e Diego sentia uma dor aguda no peito, como se tivesse sido esfaqueado, uma dor que o impedia até de respirar. Ele segurou o rosto de Valéria entre as mãos, falando baixinho: "Não tem que pedir desculpas, querida. Confie em mim, eu vou encontrar uma solução, eu tenho que encontrar. Você precisa resistir, só resistindo, você pode se livrar dessa dor."

Naquele momento, Valéria já não conseguia ouvir mais nada. Ela balançava a cabeça freneticamente, agarrando-se ao braço de Diego com desespero: "Diego... eu te imploro, você é minha única esperança. Por favor, traz o remédio para mim... Eu sei que você pode encontrar o remédio! Diego..."