Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 819

Sílvio Barros virou-se e saiu do quarto, deixando Antônia Barbosa sozinha.

Ao sair, trancou a porta atrás de si.

No andar de baixo, Dona Maria observava, do armazém, uma estranha máscara prateada e um terno preto discreto. Ela olhou ao redor, sem se lembrar de serem pertences de Sílvio Barros.

Quando Sílvio Barros desceu, viu Dona Maria jogando esses itens fora.

Com uma expressão franzida, ele pegou a máscara prateada e o terno preto, e Dona Maria explicou: "Senhor, encontrei essas coisas no armazém e pareciam não ser mais usadas, estava prestes a me desfazer delas..."

"Essas coisas são minhas, não mexa mais nas coisas do armazém."

"...Sim, senhor."

"E mais, esta casa não precisará mais de uma empregada. Vá cuidar da vovó Gomes na casa principal. Ela está em idade avançada, melhor ficar em casa, descansando. Sem a minha permissão, não a deixe sair."

"Mas senhor, e quanto à limpeza diária da casa com apenas o senhor aqui?"

"Eu me viro. Faça como eu disse."

"...Sim, senhor."

Dona Maria, então, arrumou suas coisas e se despediu da família Barros.

Sílvio Barros olhou para a máscara prateada em suas mãos e, em seguida, guardou-a junto com o terno no armazém.

Valéria Rocha, a partir de agora, Sílvio Barros não poderá acompanhá-la. Que Zorro Olimpio possa estar ao seu lado.

Diego Castro a confortou em voz baixa.

Ele já estava estudando a nova droga da Família Scholz no laboratório, buscando desenvolver um medicamento específico que pudesse aliviar os sintomas de abstinência de Valéria Rocha.

"Estarei com você, sempre."

Com as palavras de Diego Castro, Valéria Rocha sentiu-se mais tranquila.

Benedito Dias observou os dois de mãos dadas e sorriu levemente, dizendo: "Valéria Rocha foi injetada apenas uma vez, então o dano aos nervos deve ser mínimo. Não se preocupe, todos nós estamos aqui, e uma solução será encontrada em breve."

Quirina Meireles, ao lado, falou: "Aquele desgraçado do Diogo Scholz, Diego incendiar a casa dele foi pouco! Se fosse por mim, deveríamos declarar guerra à família Scholz! Não posso acreditar que no Rio de Janeiro, no nosso território, Diogo Scholz ainda possa desafiar a ordem estabelecida?"