Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 831

"Então eu não me importo! Se nem uma mansão ele consegue comprar, jamais poderia me casar com um inútil desses!"

Susana Pacheco olhou para Diogo Scholz com desprezo e, em seguida, segurou o braço de Kelly Lacerda, dizendo: "Vamos fazer compras, meu pai comprou um shopping center para mim, escolha o que quiser."

Dizendo isso, Susana Pacheco puxou Kelly Lacerda para longe, ignorando completamente Diogo Scholz.

Diogo Scholz sorriu ao se despedir, mas assim que as duas saíram de vista, um sombrio brilho passou por seus olhos.

"Depois de usar o poder da família Pacheco para derrubar Diego Castro, eu definitivamente vou fazer essa mulher pagar!"

Enquanto isso—

O avião vindo do Rio de Janeiro para o exterior já havia pousado.

Valéria Rocha colocou óculos escuros e um boné, segurando o braço de Diego Castro enquanto saíam do aeroporto.

Como uma figura pública no passado, Valéria Rocha temia que seu rosto chamasse atenção. Eles não queriam que a notícia de sua chegada ao exterior se espalhasse, preferindo não serem reconhecidos.

Fora do aeroporto, pessoas de todos os tipos se moviam pela rua, cercadas por construções que pareciam saídas da Idade Média, com altas torres e comércio vibrante ao redor.

Valéria Rocha comentou casualmente: "Este lugar realmente faz jus à sua fama de cidade do romance."

Diego Castro respondeu calmamente: "Mas também é uma cidade de pecados."

Diferente da atmosfera opressiva de São Paulo, a sujeira aqui não estava à vista de todos.

Embora o centro da cidade, próximo ao aeroporto, fosse próspero, a uma rua de distância, havia favelas onde as pessoas mal tinham o que comer e, nos dias de inverno, não tinham um cobertor sequer, vivendo de esmolas.

Infelizmente, isso já havia se tornado uma cena comum para os locais.

Na divisa entre as duas áreas, o táxi parou.

Valéria Rocha observou os mendigos da favela. Havia idosos de setenta a oitenta anos e crianças de apenas cinco ou seis anos, mas todos compartilhavam um olhar tão velho quanto o dos adultos, criando uma desconfortável dissonância.

Diego Castro explicou: "As crianças daqui são ensinadas desde cedo a explorar a compaixão alheia para conseguir dinheiro para a janta."

Valéria Rocha olhou ao redor, vendo jovens de quatorze anos forçadas a se casar pelos pais, garotos diligentemente lustrando sapatos para trabalhadores, a opulência dos ricos e a miséria dos pobres que mal tinham o que comer à noite.

Valéria Rocha perguntou: "Você também era assim?"

Diego Castro arqueou uma sobrancelha: "Está com pena?"

Valéria Rocha respondeu insatisfeita: "Você sabe que sim."