Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 832

"Senhora, senhora… quer comprar flores?"

Um garotinho de aparência adorável, com o rosto um pouco sujo, se aproximou de Valéria Rocha segurando um buquê de flores um pouco murchas.

Valéria Rocha, com o coração amolecido, estava prestes a pegar as flores das mãos do garoto, quando, no segundo seguinte, Diego Castro estendeu a mão e agarrou o pulso do menino.

"Ah!"

O garotinho soltou um grito de dor, e as flores caíram no chão, revelando uma pequena faca escondida entre elas.

Ao ver essa cena, Valéria Rocha ficou chocada.

Diego Castro disse friamente: "Assalto em plena rua? Você não tem medo da morte?"

O rosto do garotinho empalideceu sob o olhar gelado de Diego Castro. Ele nem se preocupou em pegar a faca do chão e correu mancando.

Valéria Rocha olhou para a faca no chão, notando sua aparência rústica, mas a lâmina estava afiada, provavelmente feita à mão pelo menino.

Valéria perguntou: "Por que eles querem matar?"

"As leis nas favelas são caóticas. Aqui, as pessoas fazem qualquer coisa para sobreviver," disse Diego Castro calmamente. "Os garotos daqui visam pessoas ricas, fingindo vender flores para ganhar a simpatia delas e depois as ferem para roubar seus pertences na confusão."

Valéria Rocha franziu a testa: "Eles não têm medo de serem denunciados à polícia?"

Diego respondeu: "Nesta favela não há câmeras de vigilância. Eles sujam o rosto para evitar serem reconhecidos. Além disso, há muitas crianças pobres aqui, e a polícia não consegue identificá-las rapidamente. No final, quando essas crianças juntam algum dinheiro, tentam deixar a cidade. Mas, como elas podem ter sucesso usando dinheiro roubado? No fim, tudo o que aprendem é a roubar e assaltar. Sem essas habilidades, não conseguem sobreviver."

Valéria Rocha permaneceu em silêncio. Ela nunca imaginou que as condições no exterior fossem assim.

Mas se a disparidade entre ricos e pobres não fosse tão grande, tal situação existiria?