Retornou A Médica Divina romance Capítulo 133

Jacinto trocou de roupa e barbeou-se até ficar com o rosto liso, exibindo uma aparência nobre e atraente, em contraste com a figura esgotada e frágil de Daiana na cama do hospital.

Daiana sentiu-se num estado de vertigem, o homem que ela profundamente amava sempre fora tão impecável.

Pena que essa perfeição nunca poderia ser dela.

Ao ver Jacinto, Isaura imediatamente se encheu de raiva, mas conseguiu se controlar e não explodiu. Em vez disso, perguntou com um sorriso frio: "O Sr. Rodrigues arranjou tempo para vir aqui? Parece que a distinta Srta. Sousa finalmente está bem, não é?"

Jacinto franziu a testa, olhando para ela com resignação: "Vovó".

Não havia problema em ajudar Daiana, mas o tom sarcástico dela o deixava desconfortável.

Isaura o expulsou: "Pode ir embora, você não é bem-vindo aqui".

"Todos saiam, por favor. Eu gostaria de conversar com a Daiana a sós."

"Não há nada para conversar." - Isaura conteve sua raiva: "A Dani ainda não está bem, não atrapalhe o descanso dela."

Jacinto a ignorou e falou com firmeza: "Nilda, por favor, leve minha avó para fora".

Nilda, sem ousar desobedecer, sussurrou: "Senhora, talvez devêssemos deixar os jovens resolverem isso entre eles, vamos sair."

Isaura lançou um olhar profundo a Jacinto antes de se levantar e sair.

Afinal, ainda são jovens, não entendem suas intenções.

Agora, com Daiana irritada, qualquer coisa que ele dissesse só pioraria a situação.

"Você já fez essa promessa antes." - Daiana levantou a cabeça lentamente, com os olhos claros e tristes: "Você prometeu claramente que não me faria doar sangue para a Talita novamente, mas quebrou sua palavra."

"Jacinto, você nem me avisou ontem à noite, mas mandou o motorista me levar direto para o hospital. No seu coração, sou apenas uma ferramenta para doação de sangue, cujo consentimento você não precisa pedir."

Daiana, como se tivesse se lembrado de algo, sorriu levemente: "Não, você não está completamente sem dar nada em troca, você precisa me comprar uma bolsa depois que eu doo sangue, assim você não se sente em dívida. Porque, aos seus olhos e aos de Talita, uma pessoa pobre do interior como eu nunca poderia pagar por uma bolsa tão cara. Doar sangue em troca de uma bolsa é um bom negócio para mim, eu deveria ser grata a vocês e ansiosamente esperar pela próxima doação, certo?"

Jacinto franziu a testa: "Acho que não, você não precisa imaginar tanto."

"Será que estou imaginando?" - Daiana sorriu amargamente: "Então me diga, por que, mesmo tendo sangue raro disponível no banco de sangue, você insiste em usar o meu? Sou tão insignificante que você não pode gastar o dinheiro para usar o sangue do banco de sangue e tem que usar o meu?"

"Daiana, não é assim." - Jacinto se sentou na beira da cama, levantando as mãos para segurar os ombros dela: "Eu sei que você pode me achar excessivo nesse assunto, e sei que os pedidos de Talita são irracionais, mas eu só posso fazer isso."