Retornou A Médica Divina romance Capítulo 212

A ira de Jacinto se dissipou consideravelmente naquele momento: "É melhor você cumprir sua palavra."

Daiana pegou o cachecol que ele segurava: "Então eu vou indo."

"Espere aí." - Jacinto a chamou de volta: "Na noite passada, estava ocupado tentando salvá-la e me esqueci de trocar o curativo. Agora me ajude fazer isso."

Daiana ficou sem palavras.

"Eu posso ligar para o médico vir trocar."

"Não." - Jacinto recusou: "Eu odeio que outras pessoas me toquem."

Daiana não teve escolha a não ser pegar o kit de primeiros socorros com relutância. Quando Jacinto levantou a camisa e ela viu o ferimento em sua lombar, suas sobrancelhas imediatamente se franziram.

"Você tomou banho?"

"E tem algum dia que eu não tomo?"

"O que eu quero dizer é, por que você não aplicou o medicamento depois de tomar banho? Assim o ferimento vai demorar mais para cicatrizar."

"Não seria melhor se não cicatrizasse?" - Jacinto sorriu: "Isso pode me lembrar a qualquer momento que a ferida que eu ganhei por você ainda não havia cicatrizado, e você já me abandonou."

O coração de Daiana doeu tanto que ela teve que segurar as lágrimas para aplicar o medicamento.

"Se possível, tente não tomar banho, ou use um curativo à prova d'água quando tomar, e aplique o medicamento imediatamente após o banho."

Jacinto manteve uma expressão fria: "Eu já disse, é melhor não cicatrizar."

"Não brinque com a sua saúde." - Daiana apertou os lábios: "Além disso, você vai se casar com Talita em breve. Como vai fazer a cerimônia de casamento estando ferido?"

Foi dito que a família Rodrigues gastaria uma fortuna para organizar um casamento magnífico para Talita.

A voz grave do homem ecoou no ouvido de Daiana: "Realmente não te afeta de forma alguma eu me casar com Talita?"

A mão de Daiana que segurava o cotonete hesitou.

Como ela poderia não se importar?

Só de pensar em ele se casando com Talita, seu coração doía.

Mas ela não tinha escolha.

Daiana, sem forças para resistir, sabia que quanto mais resistisse, mais intenso ele se tornaria, então não ousou se mover.

Até que ela estava quase sem ar, Jacinto finalmente se afastou de lábios dela.

Daiana respirava profundamente, sentindo-se como se tivesse sobrevivido a um grande perigo.

Nos olhos profundos de Jacinto, não havia nenhum vestígio de ternura pós-carinho: "Desejar-me felicidades? Quer realmente traçar uma linha definitiva entre nós, não é?"

Daiana, ao mesmo tempo triste e injustiçada, perguntou com os dentes cerrados: "Você vai se casar com Talita, não deveríamos traçar uma linha definitiva entre nós?"

O olhar do homem era assustadoramente frio: "Bem, já que quer traçar uma linha definitiva, não deveria me devolver algo?"

Daiana estava confusa: "Devolver o quê?"

"Ontem você me beijou à força, agora eu te devolvi." - Jacinto esboçou um sorriso: "As marcas de beijo que deixei em você ontem à noite, você também deve me devolver."

Daiana arregalou os olhos: "O que você quer dizer?"

"Ao pé da letra." - Jacinto disse friamente: "Você deve deixar marcas de beijo em mim exatamente iguais. Nem uma a mais, nem uma a menos!"