Retornou A Médica Divina romance Capítulo 213

Como se um trovão surdo explodisse na mente de Daiana, deixando-a completamente atordoada.

Jacinto não era apenas paranóico, mas também infantil!

"Como assim, não quer?" - Jacinto levantou a mão, deslizando a ponta dos dedos sobre o rosto ruborizado dela: "Então, nunca pense em se livrar de mim. Quem sabe eu até mude de ideia e não te dê o divórcio."

Daiana ficou pasma.

Se ele mudasse de ideia, tudo o que ela tinha feito teria sido em vão.

Então, Otávio continuaria pressionando-a para machucar Jacinto novamente.

Daiana fechou os olhos por um momento: "Está bem, eu aceito."

A mão que Jacinto segurava seu pulso apertou de repente: "Daiana, você tem tanto medo assim que eu mude de ideia?"

Daiana abriu a boca, mas acabou mudando o que ia dizer: "Devolverei agora?"

"Sim, agora." - Jacinto se virou e se acomodou no sofá: "Bem aqui."

Não havia mais ninguém em casa, além deles dois.

Daiana sentou-se ao lado de Jacinto, com os dedos tremendo enquanto desabotoava a camisa dele.

Jacinto a observava: "É difícil?"

Daiana balançou levemente a cabeça: "Não."

"Se sente em meu corpo." - Jacinto ordenou.

O rosto de Daiana ficou ainda mais vermelho.

Ela, decididamente resoluta, sentou-se no colo dele.

Jacinto, calmamente acomodado no sofá, observava seus próximos movimentos.

Daiana desabotoou a camisa dele, expondo o tórax robusto do homem.

Mais abaixo, estavam os abdominais definidos e a linha do músculo ilíaco, exalando uma aura de masculinidade.

Daiana sempre achou que Jacinto era o favorito dos deuses, não apenas pelo rosto, mas também pelo corpo perfeito.

"Continue." - Jacinto falou: "Ou prefere contar quantas marcas você tem no corpo primeiro, hm?"

"Não é necessário!"

Daiana, com determinação, inclinou-se para beijar seu pescoço.

Daiana sentiu uma vergonha avassaladora, com o rosto ardendo, desejando poder se esconder.

Jacinto abriu lentamente os olhos, viu Nevio e perguntou: "O que te traz aqui?"

"Ah" - Nevio tossiu levemente, dizendo: "Eu vim te chamar para almoçar... continuem, finjam que eu não apareçasse aqui."

Com isso, ele saiu correndo.

Daiana desviou o olhar, sem ousar olhar nos olhos de Jacinto: "Já posso parar?"

Jacinto sorriu de leve: "Por agora, sim."

Daiana rapidamente saiu de seu colo: "Deixe-me cuidar dos seus ferimentos."

Jacinto não protestou.

Daiana rapidamente tratou de seus ferimentos: "Eu vou embora agora."

Sem esperar uma resposta de Jacinto, ela correu em direção à porta, mais rápida que um coelho, como se estivesse sendo perseguida por zumbis.

Ao sair da mansão, Daiana suspirou aliviada, mas justo quando estava prestes a ir embora, uma voz surgiu: "Daiana."