Retornou A Médica Divina romance Capítulo 261

Ela nunca disse que tinha um ex. E a reação dela ao ouvir o dono dizer que o ex veio vê-la era difícil para não fazer as pessoas pensarem que ela ainda sentia falta dele. Ela nem contou ao dono que era casada.

Refletindo sobre isso, Jacinto sentiu a ira em seu peito arder ainda mais forte: "Daiana, se nem você mesma consegue fazer, por que exige que os outros façam?"

Daiana abriu os olhos, furiosa a ponto de empalidecer, e disse com raiva: "Não tenho nada para falar com você!"

Ele mesma tinha errado, e ainda tinha a audácia de dizer algo tão absurdo?

Esse homem era insuportável!

Jacinto conteve sua raiva, levantou-se e disse: "Durma, vou lá fora fumar um cigarro."

Daiana ficou ainda mais irritada, puxou o cobertor sobre a cabeça e não lhe deu mais atenção.

No dia seguinte.

Daiana acordou cedo, sem despertar Jacinto, que ainda dormia.

Ela tinha ido dormir diretamente na noite anterior, sem saber a que horas ele havia voltado.

Depois de tomar café da manhã, Daiana saiu de casa.

Seguindo os costumes locais, Daiana tinha que levar a memória de sua avó até o templo de Cardoso e avisar cada um de seus familiares e amigos pessoalmente, o que significava que teria um dia inteiro de correria pela frente.

Quando Jacinto acordou, Daiana já não estava ao seu lado.

Ele desceu as escadas e viu um bilhete deixado por Daiana.

A casa estava há tempos sem moradores e sem uso do fogão, ela sugeriu que ele fosse tomar café da manhã fora.

Jacinto guardou o bilhete e saiu, seguindo o caminho que tinha feito no dia anterior, até chegar ao restaurante de massas.

Já eram mais de dez horas, fora do horário de café da manhã, e o lugar estava quase vazio.

"Bonitão, voltou? Sente-se, por favor." - O dono cumprimentou-o calorosamente: "O que vai querer?"

"Um prato de macarrão com carne."

"Já trago!"

"O rapaz não é só bom, ele é um gênio." - O dono falou sem parar: "Eles eram o casal perfeito, talentosos e bem-aparecidos, feitos um para o outro. Seria muito adequado, só que é uma pena"

"Uma pena o quê?"

"Nada." - O dono parou: "Tenho coisas para fazer, aproveite sua refeição."

Jacinto, frustrado, mordeu o canto da boca e perguntou: "Então, esse gênio não está mais aqui?"

"Ouvi dizer que foi estudar na capital e nunca mais voltou." - O dono suspirou: "E nem precisava voltar."

Jacinto não tocou no macarrão, pagou com o celular e saiu diretamente.

Ele voltou para a casa da família Cardoso e sentou-se perdido em pensamentos diante da escrivaninha de Daiana.

Depois de algum tempo, o som do telefone o trouxe de volta à realidade.

Era Ivan ligando para relatar o trabalho.