Retornou A Médica Divina romance Capítulo 262

Jacinto desligou o telefone, levantou-se para sair, mas um relance no canto do olho fez com que ele percebesse um livro estranhamente deslocado na estante.

Inconscientemente, ele o pegou e descobriu que era um diário com fechadura.

Jacinto não tinha intenção de investigar, estava prestes a colocá-lo de volta, quando de repente, uma foto caiu do diário.

Ele apanhou a foto, e no momento seguinte, suas pupilas se contraíram bruscamente.

A garota na foto era Daiana, parecendo ter apenas catorze ou quinze anos, com olhos limpos e brilhantes, cheios de clareza e inocência.

Ela estava abraçando o pescoço de um garoto, com um sorriso radiante.

Não era possível ver claramente o rosto do garoto na foto, apenas parte de seu perfil, mas mesmo assim, era evidente que era muito atraente.

Com um nariz proeminente e traços suaves, cabelo curto preto que realçava sua pele clara, ele olhava para Daiana com ternura.

Os dois pareciam extremamente próximos.

Este deveria ser o namorado de Daiana.

Jacinto rapidamente imaginou uma história de amor entre os mais belos da escola.

O homem franziu os lábios, com as mãos tremendo levemente enquanto segurava a foto.

Ele admitiu que, naquele instante, estava muito curioso para saber o que o diário revelaria.

Como que por impulso, Jacinto fechou os olhos, começando a recordar o aniversário de Daiana.

Quando se lembrou, girou os números para a data de aniversário dela e acionou um mecanismo ao lado.

Ele só queria tentar sua sorte, mas para sua surpresa, realmente conseguiu abrir.

Jacinto sentou-se novamente, abriu o diário e começou a ler página por página.

Eram oito da noite quando Daiana finalmente chegou em casa.

Depois de um dia inteiro fora, e a inevitável menção à sua avó durante uma visita a parentes, ela se sentiu pesada de tristeza o dia todo.

Ao chegar em casa, Jacinto estava sentado no sofá da sala, trabalhando no laptop.

Daiana, tentando animar-se, perguntou: "Você já jantou?"

Sem dizer mais nada, o homem atrás dela virou seu ombro, forçando-a a enfrentá-lo.

No momento em que seus olhares se encontraram, Daiana ficou atônita — havia obviamente um raro frio nos olhos do homem.

Ele começou a desabotoar sua própria camisola enquanto se inclinava para beijar seu pescoço.

"Não."

Daiana tentou empurrá-lo com força, mas sem sucesso; ele apenas mordeu mais forte.

Com a dor, a paciência de Daiana se esgotou completamente, e ela disse, irritada: "Eu já disse que não quero, você não entende?"

Jacinto ignorou-a, levantando a mão para desfazer os botões de sua camisola.

"Jacinto!" - Daiana usou toda sua força para empurrá-lo para o lado, e seus olhos se encheram de lágrimas instantaneamente.

Ela o encarou, segurando as lágrimas: "Hoje é o dia de homenagem à minha avó, estou muito, muito triste, não quero fazer isso, você entendeu?"

Os olhos profundos de Jacinto não revelavam suas emoções, e sua voz rouca e baixa questionou: "E se eu disser que devo querer hoje?"