Retornou A Médica Divina romance Capítulo 263

Daiana inicialmente ficou paralisada por alguns segundos, até que, recuperando sua compostura, falou de maneira fria e decisiva: "Se você não pode me dar esse mínimo de respeito, esse mínimo de luto e condolências à minha avó, então não tenho nada a dizer. Se você insiste em fazer isso hoje com a cabeça cheia de pensamentos lascivos, é claro que não posso te impedir. Melhor você sair e procurar uma garota de programa!"

Jacinto soltou uma risada fria, e um ar gélido brilhou em seus olhos: "Procurar uma garota de programa, é? Você acha que eu não teria coragem, é isso?"

"O que você não teria coragem de fazer?" - Daiana retrucou: "Você não respeita nem os mais velhos que já se foram, o que mais você não teria coragem de fazer?"

"Está bem, então. Espero que não se arrependa!" - Jacinto levantou-se da cama, pegou suas roupas e partiu.

A porta foi fechada com força, e nenhum som veio de fora.

Daiana não sabia para onde ele tinha ido. Tudo o que ela sentia era uma profunda tristeza.

Parecia que, ele não considerava sua avó um parente.

Afinal, não era sua avó biológica, então Daiana podia entender que ele não conseguia ter empatia com a tristeza dela, mas não conseguia aceitar que ele não lhe deu nem o mais básico respeito.

Seria que só existia o sexo em sua visão de casamento?

O casamento não deveria ser assim.

Jacinto não voltou para casa durante a noite toda.

Daiana, embora exausta, revirava-se na cama, incapaz de dormir, até que finalmente conseguiu descansar um pouco quando estava quase amanhecendo.

Às dez da manhã, uma ligação de Ademir a acordou, perguntando sobre o ocorrido na véspera.

Após conversarem brevemente, Daiana levantou-se para se arrumar e preparar suas malas para voltar à capital.

Assim que terminou de arrumar suas coisas, a campainha tocou.

Ao abrir a porta, Daiana reconheceu o segurança de Jacinto.

"Senhora, vim buscá-la."

Foi então que Daiana perguntou: "E ele? Onde está?"

"O senhor voltou para a capital na noite passada."

"Entendi."

O segurança entrou para ajudar Daiana com a mala.

Daiana lançou um último olhar para a casa, lembrando-se de que o maior desejo de sua avó era retornar para lá.

Emanuel olhava para Jacinto, que bebia sozinho de forma melancólica, verificando ocasionalmente seu celular, completamente confuso.

"Me diga, Jacinto, você está esperando ligação de alguém?" - ele perguntou.

"Que ideia" - Jacinto negou.

"Não está mesmo?" - Emanuel desmascarou-o: "Eu pensei que você estava brigado com alguém e dando um gelo."

Jacinto franziu a testa: "Ela te contou?"

"E eu acertei?" - A excitação no rosto de Emanuel era mais intensa do que ganhar um caso: "Nosso presidente Jacinto se deixando levar por uma garota, bebendo sozinho enquanto espera uma ligação. Não imaginava que você é bem reservado!"

O rosto de Jacinto escureceu: "Se você não falar, ninguém te considera mudo."

"Você me chama para beber e não quer que eu fale?" - Emanuel bateu em seu ombro: "Jacinto, essa postura autoritária não vai funcionar, você vai acabar assustando a garota."

Jacinto tomou um gole de sua bebida: "Ela já é minha esposa, para onde mais ela iria?"

"Quem disse que ela se torna sua propriedade privada uma vez casada? O casamento também pode acabar em divórcio" - afirmou Emanuel, sério: "Não pense que não precisa mais mimar sua esposa por estarem casados. Pelo contrário, o casamento exige ainda mais atenção. É um tema que requer estudo por toda a vida."