Retornou A Médica Divina romance Capítulo 336

"Nana, vou cuidar de você em lugar da vovó."

"Já não sou mais uma criança, posso cuidar de mim mesma."

"Eu sei." - Iago a observava: "Você cresceu, não é mais aquela garotinha que seguia atrás de mim."

"Faz cinco anos que não nos vemos, é claro que as coisas mudaram. Mas você não mudou muito, ainda parece jovem quando volta".

Iago a encarou: "E se for só uma ilusão?".

"Eu sei que você devia ter sofrido muito, mas, Iago, espero que você mantenha seus princípios, porque a sua mãe é uma boa pessoa e você foi criado por ela. Você certamente não a decepcionará."

Nos olhos fundos de Iago, a dor brotou: "Nana, sinto falta dela".

"Iago, continuar a viver bem é o melhor conforto que você pode oferecer à ela".

"E um dia, vamos nos reunir com aqueles que se foram."

"Sim, esse dia chegará."

Naquele momento, no escritório do presidente da empresa.

Jacinto olhava fixamente para a tela do computador, onde a frieza em seus olhos aumentava gradualmente.

A cena mostrava Iago e Daiana passeando pelo Primeiro Colégio do Rio, conversando enquanto caminhavam, como se fossem um casal perfeito.

Depois, sentaram-se na beira do campo e Iago começou a descascar castanhas para ela, quase colocando-as na boca!

Somente ao pôr do sol era que saíram juntos.

Jacinto mudou a cena.

Agora, a câmera mostrava o corredor de um hotel.

Meia hora antes, Iago havia entrado no quarto de Daiana e não saíra desde então.

Os olhos de Jacinto exibiam uma frieza glacial enquanto pegava o telefone e fazia uma ligação.

No hotel.

De repente, soou o alarme de incêndio do lado de fora.

Ambos se assustaram e apressaram-se em verificar a origem do som, que vinha do alarme de incêndio do corredor.

Os outros hóspedes também deixaram seus quartos, dirigindo-se para a saída de emergência.

Iago agarrou o pulso de Daiana: "Nana, vamos!".

Eles desceram as escadas até o andar de segurança contra incêndio e, depois de mais de meia hora, um funcionário os informou que não havia fogo; o alarme havia sido acionado por engano.

Deslizou o dedo para atender e colocou no viva-voz: "Iago, está me procurando?"

"Já saiu do trabalho?"

"Não, ainda estou bem ocupada."

"Você já comeu?"

"Sim, já comi."

"Então volte logo para casa."

"Está bem."

Daiana desligou e continuou a arrumar a estante de livros.

Meia hora depois, ela estava quase terminando.

Ela subiu em um banquinho para colocar os livros na estante.

De repente, Daiana sentiu uma tontura, desceu correndo do banco e se apoiou na mesa, respirando fundo.

Então, ela ouviu uma voz masculina, ansiosa e alarmada: "O que aconteceu com você?"