Retornou A Médica Divina romance Capítulo 531

Ao sair do Cartório de Registro Civil, Daiana estava visivelmente distraída durante todo o tempo.

"Eu estava curioso como Jacinto podia estar tão calmo ao saber nosso casamento? Ele estava aqui esperando por isso." - Hugo sorriu aliviado: "Daiana, na verdade, eu estou muito feliz."

"Eu notei." - Daiana se conteve, virou-se para olhá-lo brevemente: "Você não queria mesmo se casar comigo."

"Correto." - Hugo sorriu de forma autodepreciativa: "Eu sonhei com este dia por toda a minha vida, mas agora, meus dias estão contados, eu preciso pensar em você."

"Hugo..."

"Daiana, você não precisa dizer nada." - Hugo levantou a mão, segurando seus ombros: "Nós nunca fomos destinados a ficar juntos, você nunca teve aquele tipo de sentimento por mim, nós nunca poderíamos ser casados."

"O futuro é longo, eu não quero que você fique sozinha. Eu sei que você nunca superou Jacinto no fundo, senão Amélia não teria herdado o sobrenome dele."

"Se você não consegue esquecê-lo, não se torture nem a ele. Jacinto te ama e é forte o suficiente para proteger você."

"Quanto ao filho dele com Isabel, se não foi ele quem quis, qual é o problema?"

"Daiana, o mundo é tão grande, a probabilidade de duas pessoas se amarem é tão baixa, você tem que aprender a valorizar isso."

Daiana sacudiu a cabeça vigorosamente, as lágrimas caíram apesar de seus esforços: "Não é assim, Hugo, nunca foi assim."

"Meu afastamento de Jacinto, são muitos os fatores, o filho de Isabel foi apenas a última gota."

"Você nunca poderia entender o quão desesperada eu me senti quando soube que Isabel estava grávida dele."

"O que veio depois foi o cansaço, cansaço de encarar tudo isso, cansaço de querer fugir dele."

Hugo a abraçou, cheio de compaixão: "Eu posso imaginar, mas Daiana, você pode enganar os outros, até mesmo enganar Jacinto, mas você não pode enganar seu próprio coração..."

Daiana se aninhou em seus braços, chorando silenciosamente.

......

Do outro lado da rua, dentro de um Rolls-Royce preto, Jacinto observava os dois abraçados, frieza emergindo em seu olhar.

"Só porque ela não pode se casar com Hugo, ela fica assim tão triste?"

"Café uma ova!" - Daiana exclamou irritada: "Jacinto, proponha uma condição!"

"O quê?"

"Uma condição, o que é preciso para você concordar com o divórcio!"

Jacinto levantou uma sobrancelha, exibindo uma postura relaxada e arrogante: "Então me diga, por que eu deveria me divorciar?"

Daiana tentou se acalmar.

Caso contrário, ela temia não conseguir resistir à vontade de bater em Jacinto ali mesmo.

"Jacinto, nós dois ambos temos próprios filhos, já passou da hora de nos divorciarmos."

"Você quer uma esposa, Isabel não está disponível?"

"Ela é digna?" - Jacinto zombou: "Além disso, eu temeria que você ficaria com ciúmes caso um dia você recuperasse sua memória e descobrisse que eu me casei com Isabel."