Retornou A Médica Divina romance Capítulo 579

A temperatura no ar subia cada vez mais, enchendo o ambiente com um aroma de insinuações e charme.

Jacinto a beijava enquanto, impaciente, tentava despir a roupa dela.

Quando estava prestes a concretizar seu desejo, o toque do celular interrompeu abruptamente o momento.

Daiana se esforçou para empurrá-lo: "Tele... telefone..."

Jacinto não queria parar: "Não atenda!"

"Não pode ser..." - Daiana se esquivou de seus beijos insistentes: "E se for algo urgente? Deixe-me atender..."

Jacinto, sem alternativa, parou o que estava fazendo e pegou o celular para entregá-lo a ela.

Daiana deslizou o dedo para atender: "Ivan, como vai?"

"Senhora, eu verifiquei. O vídeo não foi manipulado nem editado, é uma gravação real."

"Que bom, obrigada pelo seu esforço."

"Imagina, senhora."

Daiana desligou o telefone e, antes que pudesse reagir, foi levantada nos braços do homem que a levou diretamente para o quarto.

A cama espaçosa facilitava seus desejos mais íntimos.

Daiana soltou um gemido de dor.

"Como você pode ser tão frágil, hein?" - Jacinto riu baixo, beijando o canto dos seus lábios.

Daiana o encarou com reprovação: "A culpa é sua por ser tão apressado!"

"Meu erro."

Jacinto a beijou novamente e, assim que ela se acostumou a ele, não perdeu nem um segundo para iniciar uma rendição apaixonada.

Daiana sentiu sua mente esvaziar, incapaz de pensar, apenas se entregando aos instintos do corpo, perdida nos braços quentes dele...

...

Após o clímax, ambos estavam cobertos de suor, como se tivessem sido resgatados da água.

Daiana repousava nos braços do homem, tentando recuperar o fôlego.

Jacinto a abraçava, com uma voz rouca e sedutora: "Amor."

"Hum?"

"Você está preocupada com algo?" - Jacinto perguntou seriamente: "Desde que nos reconciliamos, sinto que há algo pesando em seu coração... É por causa da madrinha, não é?"

Daiana permaneceu em silêncio.

"Você não consegue controlar seus sentimentos por mim, nem superar a morte da madrinha. É por isso que está tão aflita." - Jacinto segurou seu rosto, olhando profundamente em seus olhos cristalinos: "Você ainda me culpa?"

Daiana balançou a cabeça levemente: "Desde o dia em que nos reconciliamos, eu sabia que não podia te culpar, então não é por sua causa."

"É apenas que eu não ajustei bem minha mentalidade. Me dê mais um pouco de tempo."

Jacinto a abraçou forte: "Eu estarei ao seu lado para ajustarmos juntos, contanto que você não me deixe, eu farei tudo o que você quiser."

"Hum."

Jacinto virou-se e a beijou novamente.

Ao ouvir as palavras de saudade dele, o coração de Daiana pareceu ser agarrado por uma mão gelada, doendo a ponto de quase não conseguir respirar.

Ela segurava seu rosto, enquanto as lágrimas deslizavam pelos cantos dos olhos.

Jacinto, com a ponta dos dedos, enxugou as lágrimas dela e disse: "Amor, não chore... não estamos bem agora?"

"Sim." - Daiana soluçou: "Nós precisamos estar sempre bem."

"Claro."

Daiana, incapaz de se conter, levantou a cabeça e tomou a iniciativa de beijar seus lábios finos.

Jacinto, incapaz de resistir à sua iniciativa, rapidamente passou de passivo a ativo, reivindicando-a profundamente mais uma vez.

Depois do início fervoroso, ele começou a se tornar gentil.

O tempo parecia infinitamente estendido, as mãos de Daiana agarravam-se firmemente aos braços do homem, sendo levada às alturas uma e outra vez...

Embora se contendo, Jacinto continuou até a madrugada.

Daiana estava tão exausta que não tinha mais forças, deixando que ele a carregasse para tomar banho.

De volta à cama, deitada nos braços do homem, rapidamente caiu em um sono profundo...

Jacinto saiu do quarto e foi até a janela do chão ao teto na sala de estar para fumar um cigarro pós-acontecimento.

Ele pegou o celular e fez uma ligação: "Três anos investigando e ainda sem progresso?"

Não se sabia o que a pessoa do outro lado disse, mas Jacinto, com um olhar frio, respondeu: "Incompetente!... Continue procurando, mesmo que Daiana tenha voltado para mim, o que aconteceu naquele ano precisa ser esclarecido..."