Retornou A Médica Divina romance Capítulo 668

"Eu te imploro, não continue errando assim, está bem? Basta você parar que eu não permitirei que Jacinto te faça mal algum, eu te darei todas as minhas ações no Grupo Rodrigues. Você ainda tem um longo caminho pela frente, não deixe o ódio cegar seus olhos, você precisa saber que, no final, quem sofrerá será você mesmo..."

"Se eu tive coragem de buscar vingança, já não me considerava mais nessa equação." - Iago disse friamente: "Hoje é o dia em que a velha senhora vai fazer suas orações, mas veio até aqui sozinha, até mesmo Nilda foi deixada para trás. Isso não é apenas uma simples tentativa de me convencer, certo?"

"Se você tem algum trunfo, pode muito bem usá-lo agora."

Isaura hesitou por um momento: "Parece que você me conhece muito bem."

"Conhecer o inimigo e a si mesmo é a chave para a vitória, e para ser honesto, velha senhora, eu investiguei todos os empregados da família Rodrigues que trabalharam para vocês por mais de uma década..."

Isaura sentiu seus dedos tremerem: "Você realmente é mais astuto do que Otávio."

"Você me lisonjeia, velha senhora." - Iago sorriu, um frio se espalhando em seus olhos profundos: "Seu precioso filho teve uma morte muito fácil."

"Se não fosse por Daiana já estar me investigando secretamente, eu teria agido mais rapidamente. Eu jamais teria deixado sua morte ser tão tranquila..."

Isaura olhou para ele: "Iago, você realmente não pode voltar atrás?"

Iago levantou uma sobrancelha: "Não."

Isaura acenou com a cabeça, parecendo resignada: "Eu entendi. Sendo assim, não me culpe, vovó..."

Isaura retirou uma pequena arma, apontando para Iago: "Eu tenho muito carinho por Yasmin, e naturalmente pelo filho dela também, mas eu não posso ficar de braços cruzados enquanto você ameaça Jacinto e Daiana."

Iago sorriu: "Você acha que depois de entrar por essa porta, ainda poderia decidir alguma coisa?"

"Você quer me controlar, usar-me para ameaçar Jacinto e Daiana?" - Isaura empalideceu: "Você não conseguirá!"

"Velha senhora, isso não é algo que você pode decidir."

"Quem disse que não posso decidir?" - Isaura apontou a arma para sua própria têmpora: "Não trouxe Nilda comigo hoje porque não queria envolvê-la, pois estava preparada para não voltar."

"Eu disse a Nilda, se em duas horas eu não retornasse, ela deveria ligar para a polícia. Agora, a polícia já está a caminho. Se eu morrer aqui, mesmo que tenha sido eu quem disparou, Jacinto encontrará uma maneira de fazer o tribunal te condenar à morte!"