Riqueza Pós-Divórcio romance Capítulo 134

Carolina não gostava de relembrar o passado. Esse sonho tão vívido a fez lembrar de coisas que pareciam ter ocorrido há muito tempo atrás, ou mesmo em outra vida.

As cortinas ainda estavam fechadas, então o quarto ainda estava escuro. Ela levou a mão à testa para enxugar o suor. Então, se levantou para se trocar e abrir as cortinas.

Ela dormiu até as 11 horas. O sol brilhava forte lá fora.

Carolina ficou parada de frente para janela alta. Depois de um momento, ela se virou para ir se lavar.

Quando a água fria tocou seu rosto, todo o corpo estremeceu.

Ela não deveria se lavar com água fria por causa da febre, mas esqueceu.

Carolina olhou para si mesma no espelho. Seu rosto estava abatido e pálido. Ela realmente parecia não estar bem.

No quarto, seu celular tocava incansavelmente. Ela afastou alguns pensamentos e foi atender o celular. "Alô?"

"O que você tem?"

Ao ouvir sua voz rouca, Yuri inconscientemente franziu a testa.

Quando Carolina ouviu aquela voz, ela logo reconheceu Yuri. Ela tossiu duas vezes para limpar a garganta. "Qual é o problema?"

Yuri não respondeu à pergunta dela. "Você pegou um resfriado? Já foi ao hospital?"

Carolina sentiu uma dor de cabeça chegando. O interrogatório de Yuri do outro lado da linha a estava deixando impaciente. Ela franziu as sobrancelhas e respondeu: "Se não houver nada de importante para dizer, então eu vou desligar."

Depois disso, ela encerrou a ligação e foi se sentar no sofá para tomar um gole de água.

Depois de beber um copo d'água, Carolina se sentiu um pouco melhor. Ela pediu que lhe trouxessem sopa e remédios. Então, ela olhou para o relógio de gato, que Louise havia lhe dado de presente, pendurado na parede. Sua cauda batia ritmicamente com o tempo.

Quando a campainha tocou, Carolina estava um pouco distraída. Ela imaginou que provavelmente era o entregador com sua comida.

Quando ela abriu a porta e viu Yuri, ela ficou atordoada por um momento. "Yuri?"

"Você não está sonhando. Sou eu."

Os lábios de Yuri se curvaram em um sorriso. Ele ergueu a mão e colocou-a na testa dela. Carolina não conseguiu se esquivar a tempo e só pôde ficar observando enquanto ele colocava a mão em sua testa.

A temperatura sob sua palma era quente ao toque. Yuri soube imediatamente que ela ardia em febre.

Percebendo o olhar dela, ele abaixou a cabeça para olhá-la nos olhos. "Você não tem medo de se apaixonar por mim, se continuar me olhando desse jeito?"

Ao ouvir suas palavras, Carolina recobrou os sentidos. Ela desviou o olhar e deu um passo para trás. "Eu peguei um resfriado. Não posso receber você. Se você tem algo a me dizer, pode me contar depois."

Enquanto Carolina falava, ela levantou a mão e estava prestes a fechar a porta quando Yuri estendeu a mão e a impediu. "Só posso conversar com você quando tenho algo a dizer? Por que você não vai ao médico? Você até parece uma criança."

Carolina não era tão forte quanto Yuri, então ele facilmente abriu a porta e entrou. Ele abaixou a cabeça e olhou para ela com um sorriso. "Troque de roupa. Vou te levar ao hospital."

Assim que Yuri terminou de falar, alguém bateu na porta novamente.

Ele ergueu as sobrancelhas e se virou para abrir a porta.

"Olá, esta é a sua comida. Tenha uma boa refeição."

Yuri pegou a comida e se virou para olhar para Carolina. Ele não pôde evitar a prgunta: "Você ainda não comeu?"

Carolina sentou-se no sofá e murmurou baixinho em resposta.

Ela se sentia fraca por inteiro. Sua cabeça estava girando e ela se sentia horrível. Agora, ela de fato não queria conversa com Yuri.

Yuri levou a comida e sentou-se ao lado dela. Ele a ajudou a abrir a sacola e olhou para ela com um leve sorriso. "Ainda tem forças para comer? Se não comer, posso te dar a comida na boca."

"Yuri, não estou me sentindo bem."

Carolina reclamou, sem tirar os olhos dele.

Ao ouvir suas palavras, Yuri parou de sorrir. "Então, seja uma boa menina. Não se mexa. Vou alimentá-la."

Ele falava em um tom muito solene. Não havia a habitual expressão brincalhona em seus olhos.

Carolina ficou atordoada por um segundo. Nesse momento, Yuri já havia pegado uma colher de sopa e levado aos lábios para provar. "Não está tão quente."

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