Por estar doente, o tempo de reação de Carolina foi muito mais lento. Ela ergueu a cabeça para olhar Yuri. Coincidentemente, a luz do sol brilhou em seu rosto, fazendo-o parecer ainda mais gentil do que o normal.
Vendo que ela o observava sem se mover, ele colocou a colher perto de sua boca e encostou-a suavemente em seus lábios.
Carolina voltou a si. Ela abriu a boca e engoliu a colher de sopa.
Ele estava certo. Não estava quente.
Seu resfriado parecia mais com uma gripe forte, e a deixava muito desconfortável. Sua cabeça continuava girando. No momento em que ela aceitou a primeira colher de sopa de Yuri, ela não resistiu mais.
O cômodo estava em silêncio e nenhum dos dois falou. Yuri deu-lhe a sopa, colher após colher até que acabasse. Foi só então que Carolina abriu a boca para dizer: "Obrigada."
Provavelmente devido à febre, o rosto de Carolina estava pálido com uma tonalidade vermelha. Seus olhos castanhos estavam menos distantes do que o normal. Pouco a pouco, os dois ficaram cada vez mais próximos.
Yuri resmungou, levantou a mão e colocou-a sobre a cabeça dela. Ele afagou seus cabelos e disse: "Não precisa me agradecer. Apenas ouça o que eu digo e vá para o hospital".
Carolina estava com febre e todo o seu corpo parecia estar em chamas. Quando Yuri colocou a palma da mão na testa dela, ela pôde sentir a diferença de temperatura.
Depois de tomar a tigela de sopa, ela já se sentia muito melhor. Por isso, ela balançou a cabeça com teimosia. "Não preciso ir. Já comprei alguns remédios pela internet."
Assim que ela terminou de falar, alguém bateu na porta.
Era o entregador com o remédio. Yuri pegou o pacote e jogou direto no lixo. "Você não é uma criança de três anos, não me diga que tem medo de ir ao hospital?"
Enquanto falava, ele agachou e olhou diretamente para Carolina. Com um leve sorriso, ele brincou: "Vou ter que carregar você até lá, ou você vai andando com as próprias pernas?"
Eles se olharam por um tempo. Por fim, Carolina cedeu.
Como seu nariz estava tão entupido, lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Não demorou para que a sua aparência se tornou mais frágil.
"Eu vou pegar um casaco."
Yuri endireitou as costas, ergueu as sobrancelhas e olhou para ela com um sorriso satisfeito. "Vamos."
Não havia muitas pessoas em Cidade L que pegavam um resfriado no final de março.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Riqueza Pós-Divórcio
Estou amando! Tem continuação??...
Cadê a continuação???...
Tem continuação??...