No caminho ao jantar, Carolina e Wenny ficaram presas em um engarrafamento. Elas chegaram ao hotel apenas cinco minutos antes da hora marcada.
Depois de descerem do veículo, Carolina entrou no lugar, com os saltos altos ecoando contra o chão a cada passo que ela dava.
A sala particular ficava no quarto andar. Como estava na hora de jantar, o elevador estava lotado e parava em todos os andares.
Carolina abaixou a cabeça e olhou para o relógio de pulso. Quando ela ergueu os olhos, de repente viu uma pessoa familiar do lado de fora do terceiro andar.
"Moira?"
A jovem ergueu as sobrancelhas e desviou o olhar. Pouco depois, a porta do elevador se fechou devagar.
Em alguns segundos, o elevador chegou ao quarto andar, e a mulher saiu.
Ela chegou à porta da sala particular e viu que estava entreaberta. Walt parecia estar conversando ao celular lá dentro.
Ele não estava falando alto, mas, quando Carolina abriu a porta, pensou ter ouvido "senhorita Birmingham".
Ela arqueou as sobrancelhas e olhou para Wenny, que estava ao lado dela.
A assistente assentiu e bateu na porta. "Sr. Watson."
Assim que Wenny o chamou, Walt desligou a ligação.
Carolina entrou e sorriu para o homem, olhando-o nos olhos. "Peço desculpas pelo atraso, sr. Watson. Ficamos presas no engarrafamento."
Walt olhou para ela e sorriu. O homem não parecia se importar que ela estivesse atrasada. "Senhorita Schubert, por favor, não precisa se desculpar. É normal ter trânsito na sexta-feira."
"Mesmo assim, peço desculpas por fazer o senhor esperar."
"Você é tão educada, srta. Schubert. Já que insiste em pedir desculpas, vou te perdoar se você tomar uma taça de vinho."
Assim que Walt disse isso, ele ficou pensativo e perguntou: "Você é boa com álcool, srta. Schubert? Se não for, não precisa beber. Posso pedir para trocarem o vinho por suco".
Carolina se sentou e olhou para o homem, sentado do outro lado da mesa. A mulher não sabia o que ele estava tramando, já que estava sendo excessivamente educado com ela.
Mas, no mundo dos negócios, havia regras implícitas de etiqueta social, portanto Carolina sabia que era inevitável ter que tomar vinho.
"Não precisa se preocupar, eu aguento um pouco de álcool. A primeira garrafa é por minha conta, já que me atrasei."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Riqueza Pós-Divórcio
Estou amando! Tem continuação??...
Cadê a continuação???...
Tem continuação??...