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Lurdes não esperava que Evandro considerasse a sua partida mais importante do que a sua própria segurança.
Mas ela iria embora no próximo domingo? Honestamente, Lurdes também não sabia, não podia ter certeza.
Ela sabia que, desta vez ao voltar, a situação não melhoraria como nas vezes anteriores, conforme o padrão de retorno, o tempo retrocederia alguns minutos.
Ou seja, voltaria para o momento em que foi sequestrada por um homem usando uma máscara de caveira.
Embora confiasse no poder da polícia, ela sabia que ficaria bem mesmo se não pulasse do prédio, mas Lurdes ainda queria saber quem era o homem da máscara de caveira. O que ele perguntaria a ela?
Esse homem, ele a conhecia?
Lurdes não conseguia entender, receia que ela não vá voltar sem investigar.
Então, ela disse a Evandro: "Não sei, mas desta vez prometo a você, se eu for, definitivamente te direi."
"Você realmente precisa ir?" Evandro perguntou quase sem pensar, surpreso com sua própria pergunta.
Lurdes não respondeu, e como ele havia perguntado, Evandro simplesmente questionou: "Você pode não sair?"
"Não há nada para eu fazer se eu ficar, então, certamente irei, e além disso, nos veremos de novo." Lurdes sorriu, tentando confortá-lo como se estivesse consolando uma criança.
Evandro olhou nos olhos dela, "Da próxima vez, quantos anos terei que esperar?"
Somando tudo, ele já havia esperado por ela por dez anos...
"Isso, eu também não sei." Ao dizer isso, Lurdes sentiu-se insegura, parecia uma irresponsabilidade dizer tal coisa.
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