Salvar Meu Amado Viajando no Tempo romance Capítulo 84

Lurdes estava certa, Norberto realmente tinha encontrado problemas de saúde e havia ido ao hospital várias vezes para tratamento.

Independentemente de qualquer reação dele, Lurdes continuou: "Você está determinado a treinar Evandro para ser seu sucessor. Portanto, embora pareça que você o deixou livre, na realidade, você pode trazê-lo de volta à força a qualquer momento."

"Mas talvez você não entenda o caráter dele. Se você o pressionar demais, ele não terá medo nem mesmo da morte."

"No final, quando você morrer, suas propriedades serão deixadas sem herdeiros. O resultado final será ou falência ou, então, serão herdadas por outra pessoa."

Lurdes falava com eloquência, como se fosse uma estranha à situação, sem ter qualquer relação com tudo aquilo, enquanto a expressão de Norberto mudava constantemente, até finalmente se acalmar.

"Fale, o que você quer?" Norberto era um homem de negócios, focado apenas nos interesses.

Naquele momento, Lurdes estava de costas para ele e ficou em silêncio por um tempo antes de dizer: "Você lhe deve muito, mas eu não vou exigir que faça algo por ele. Minhas opiniões não representam necessariamente as dele, então não vou tomar decisões por ele."

"Eu só quero que você me prometa uma coisa."

"E isso é, quando ele não quiser mais falar com você, não venha incomodá-lo. Mas, assim que ele decidir falar com você, independentemente do que ele pedir, você deve concordar."

"Norberto, se você é homem, trate-o bem, caso contrário, eu nunca vou te perdoar..."

Após ouvir estas palavras de Norberto, Evandro apressadamente abriu a porta do carro e saiu.

Ele correu para subir as escadas, mas ao chegar à porta, não se apressou em abrir, em vez disso, parou para recuperar o fôlego e então, casualmente, tirou as chaves para destrancar a porta.

No momento em que abriu a porta, Evandro hesitou por um instante.

Ele parecia ter percebido algo, mas ainda assim fingiu indiferença, fechou a porta e chamou para o vazio da sala de estar: "Lurdinha?"

Ninguém respondeu.

Evandro abriu a porta do quarto, do banheiro, da cozinha, ele olhou em todos os lugares, mas não encontrou sinal dela.

Ao ouvir isso, os olhos de Evandro já estavam um pouco vermelhos.

Naquele momento, o padrão ainda reclamou: "Olha, está vendo aquela parede? Tem uma rachadura nela, você nem imagina quanto essa parede aguentou! Sua Lurdes, quando ficava irritada, jogava coisas na minha parede, e ainda por cima com um sorriso no rosto, o que me dava arrepios."

Evandro não pôde evitar uma risada, ele podia imaginar Lurdes irritada, tentando não se enfurecer, mordendo os dentes e com um sorriso sinistro enquanto atirava coisas na parede.

Essa parede realmente aguentou muito...

Quando voltou para casa, Evandro simplesmente se jogou no sofá.

O cobertor ainda tinha o cheiro de Lurdes. Ele cobriu a cabeça com o cobertor, como se estivesse envolvido pelo seu aroma. Só assim ele conseguia acreditar que Lurdes já esteve ao seu lado.

Sem Lurdes, a sala de estar estava silenciosa a ponto de ser assustadora.

Depois de um longo tempo, finalmente se ouviu a voz rouca de Evandro dizendo profundamente: "Lurdinha, você me deixou mais uma vez..."