Salvar Meu Amado Viajando no Tempo romance Capítulo 89

Os mais velhos gostam de esconder coisas importantes debaixo da cama, e Adalgisa e Tarcísio, este par de "idosos", não eram exceção.

Ao revirar embaixo da cama, Adalgisa encontrou uma caixa de ferro, com as mãos tremendo, ela achou um envelope amarelado e antigo, que exalava um ar de eras passadas.

Quando ela tirou o papel de dentro, viu a data de hoje e o nome da universidade, com uma frase escrita embaixo: "Não duvide, a pessoa diante de vocês sou eu."

Tarcísio e Adalgisa, ao lerem esta frase, olharam surpresos para Lurdes, que com um sorriso disse: "Sim, sou eu."

"Como isso é possível?" Tarcísio, que passou a vida estudando ciências físicas, não conseguia acreditar que viagens no tempo eram reais.

Lurdes também não conseguia explicar, mas ela de fato viajou no tempo com a ajuda de uma fotografia.

Mas agora não era o momento para discutir isso, Lurdes estava ansiosa para saber o que aconteceu com Evandro após sua partida e se Geraldo tinha limpo seu nome.

"Tome um café primeiro."

Talvez por ser complicado explicar, Tarcísio preparou um café e entregou a ela, ambos os rostos do casal estavam sérios, e até Lurdes ficou nervosa. Será que Geraldo realmente tinha sido preso?

Tarcísio não fez suspense e disse diretamente: "Geraldo foi libertado. Ele não foi para a prisão."

"Ufa, que alívio." Lurdes suspirou aliviada, sentindo como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros, e então perguntou: "E depois, para onde Geraldo foi? Ele mudou de nome?"

"Ele não mudou de nome." Tarcísio olhava para sua xícara de chá, parecendo muito abatido.

Lurdes confusa, "Se ele não mudou de nome, como que não consegui encontrá-lo?"

"Ele morreu..." Tarcísio levantou a cabeça para olhá-la, com uma tristeza indescritível e uma pesada carga emocional em seus olhos.

Lurdes ficou chocada, "Ele morreu? Por quê? Como ele morreu?"

"Ele foi... assassinado." Quando Tarcísio disse com dificuldade, como se havia algo difícil de expressar, hesitando em continuar.

Lurdes, com raiva, apertou os punhos e exigiu saber: "Quem! Quem o matou?"