Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 177

Claro.

Como eu havia previsto, no dia seguinte, a Paloma, que supostamente seria enviada para fora do país, ficou gravemente doente e foi internada no hospital.

Com essa internação, parecia que ela não conseguiria mais viajar.

César me ligou imediatamente para explicar a situação, pedindo que eu não ficasse irritada e prometendo que assim que Paloma melhorasse, ele a enviaria para fora do país.

A verdade é que eu não poderia estar mais satisfeita com Paloma não indo embora; longe de me irritar, isso me deixava aliviada.

Se antes eu queria que Paloma fosse para longe, agora eu não desejava mais que ela deixasse o país.

Eu planejava mandá-la para a prisão!

Eu tinha certeza de que, dado o ódio que Paloma sentia por mim, ela não suportava me ver vivendo bem. Se não conseguisse me atingir uma vez, tentaria de novo, quantas vezes fossem necessárias. Ela faria de tudo para me destruir.

Na última tentativa, eles não conseguiram me pegar, mas eu sabia que eventualmente teríamos uma chance de capturá-la.

Mas então, algo inesperado aconteceu.

Eu não esperei que Paloma tentasse me atacar novamente, em vez disso, fui surpreendida pela notícia de que ela havia sido sequestrada!

Quando César veio me contar sobre o sequestro de Paloma, fiquei atônita por um momento.

Mas logo me recuperei.

"Ela foi sequestrada, então chame a polícia. Por que você está me contando isso?"

"O que? Você espera que eu me importe com ela?"

Mesmo que eu achasse que havia algo suspeito no sequestro de Paloma, mesmo que não houvesse, o que isso tinha a ver comigo?

Por que ele estava me contando isso?

Será que ele pensava que, dada a relação de inimizade entre mim e Paloma, eu deveria me preocupar com seu sequestro?

Que eu deveria correr atrás de contatos para resolver a situação?

César não disse nada, apenas me olhou fixamente.

Isso me fez franzir a testa. "Você não está achando que fui eu quem a sequestrou, está?"

"Embora eu realmente não queira que ela se dê bem, eu não faria nada ilegal!" Sempre vivi dentro da lei.