Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 185

Ao lembrar-se, ele não apenas havia conseguido aquela que César tanto prezava, a madrasta querida que ele não suportava ver machucada.

Em seguida, ele planejava também me possuir, eu que era a esposa de César, para seu próprio prazer.

Ele sentiu uma satisfação ainda maior.

Mesmo que, por alguma razão, as coisas dessem errado, ele achava que já valeria a pena!

Afinal, ele havia finalmente conseguido pisar no Sr. Cardoso, que sempre o tratara de forma condescendente, chamando-o de idiota.

Destruiu a pessoa que ele mais amava!

Deixou-o em um sofrimento eterno.

Não precisava de mais nada.

Após desligar o telefone, ele olhou para Paloma, que estava caída no chão, sem forças até mesmo para se mover.

Aproximou-se e deu-lhe um leve tapa no rosto.

“Pode ficar tranquila, não deixarei essa vadia da Via se safar! Ela vai sofrer mais do que você!”

Bruno odiava Paloma, odiava-a por ter destruído sua vida.

E também me odiava.

Se não fosse por mim, que sempre enviava pessoas para rastrear seus passos, tentando colocá-lo na cadeia, ele não teria chegado a esse ponto.

Se ele foi capaz de tratar Paloma, que antes ele idolatrava e a quem era fiel, com tanta crueldade, não seria diferente comigo em suas mãos.

Naquele momento, meu destino seria, de fato, como ele dissera: pior que o de Paloma!

Paloma, que estava se sentindo arrependida e sofrendo por ter planejado o sequestro, sujeitando-se a tal humilhação, ao ouvir as palavras de Bruno, não se arrependeu mais.

Se isso significasse minha morte.

Se isso significasse que eu sofreria mais do que ela, ela achava que valeria a pena suportar qualquer coisa!

Afinal, ela já havia participado de orgias no exterior, só que com pessoas de status mais baixo.

Ela olhou para Bruno com um olhar de falsa submissão. “Você tem que cumprir sua promessa, ok?”

…

César havia planejado que, independentemente de onde Bruno decidisse me levar, ele insistiria em me acompanhar pessoalmente.

Mas, ao ver o vídeo que Bruno enviara de Paloma em tal situação, ele não hesitou nem por um momento.

Agora, tudo havia mudado, e eu estava sendo levada pela Sec. Santos.

As coisas não saíram como ele planejara.

Assim que entrei no carro da Sec. Santos, algo inesperado aconteceu.

A pessoa que ele pensava ser leal e capaz de me proteger, a Sec. Santos, não apenas falhou em me proteger, mas também havia escondido alguém no carro. Assim que saímos, essa pessoa saiu do porta-malas e pressionou uma faca contra meu pescoço.

Quando chegamos ao local indicado por Bruno, essa pessoa arrancou meu rastreador.

Junto com o rastreador da Sec. Santos, que foi removido do carro e do corpo dela, tudo foi jogado pela janela.

Para que todos pensassem que havíamos parado ali.

Eu não fiquei surpresa com esse incidente inesperado.

Porque, de acordo com meu diário, além do Ass. Bruno, a Sec. Santos também nutria hostilidade e malícia contra mim.

Ela não hesitava em me humilhar ou me machucar.

Então, ao ver que estava acompanhada pela Sec. Santos, eu já sabia que algo estava errado.