Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 200

Mateus pensou em como César estava disposto a me trocar por Paloma sem hesitar.

De repente, ele ficou sem palavras.

Nesse momento.

"Paloma foi sequestrada, é perigoso, e qual é o problema em você ir resgatá-la? Não é isso que você deveria fazer?"

"Via, não se sinta injustiçada. Se você não tivesse sido ruim com Paloma desde o início, César não teria nos entendido mal dessa forma."

"Todas essas coisas são o que você merece!"

Rodrigo, que entrou do lado de fora, lançou um olhar de reprovação para Mateus, como se dissesse que ele era inútil por ser silenciado por uma mulher cruel como eu.

Rodrigo e Mateus eram amigos de infância de César, cresceram juntos.

Ou seja, eles também cresceram junto com Paloma.

César tratava Paloma como uma irmã de coração, e eles também a consideravam como irmã.

Porque Paloma sempre lhes contava sobre como eu, sua irmã adotiva, a tratava mal após ser adotada.

Ela me difamava para parecer a vítima, para que eles tivessem pena dela.

Portanto, antes mesmo de eu conhecer César, eles já detestavam a irmã adotiva de Paloma.

Quando eu e César começamos a namorar, inicialmente eles me tratavam com respeito, me chamando de "cunhada".

Mas ao descobrirem que eu era a irmã adotiva malvada de Paloma, passaram a achar que eu não era digna de César.

Antes, com César me protegendo, eles apenas me olhavam de forma antipática e falavam mal de mim pelas costas.

Após o vídeo onde eu supostamente drogo Paloma, César mudou sua atitude em relação a mim, e eles, como animais fora de controle, começaram a me atacar, me menosprezar, me humilhar.

Aos olhos deles, não importava o que eu fizesse, eu merecia tudo aquilo! Eu era pior que um cachorro.

Não sei como eu suportava tudo aquilo antes.

Antes, por amor a César, eu tratava bem todos ao seu redor, especialmente seus dois melhores amigos de infância.

Portanto, nunca imaginei que um dia teria coragem de enfrentá-los assim.

Minha submissão anterior, minha paciência, os fez pensar que eu era fácil de manipular.

Eles achavam que eu sempre faria o que quisessem, não importando como me tratassem.

Portanto, nunca imaginaram que eu me atreveria a falar assim, especialmente Rodrigo.

E eu disse de uma forma que ele não tinha como rebater.

Ele não tinha argumentos para me criticar.

Finalmente, ele só pôde dizer:

"Não importa, você vai ter que ir comigo ver o César!" Ele disse, tentando me puxar.