Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 233

Paloma viu que César mostrava sinais de hesitação e começou a chorar ainda mais intensamente. "Irmão César, eu não sou assim! Eu não queria machucar a irmã, eu só queria provocá-la. O fato dela ter caído do penhasco e se machucado tão gravemente foi realmente um acidente!"

"Se eu realmente quisesse machucar a irmã, teria feito isso desde o começo, quando a sequestrei. Não teria esperado você chegar!"

"Além disso, você sabe que aquele penhasco não é alto. Se eu realmente quisesse que ela morresse, não teria escolhido um penhasco tão baixo."

"Eu realmente não queria que a irmã morresse, foi apenas um acidente..."

Paloma chorava de forma tão lamentável, tão lamentável.

De uma maneira que até mesmo uma pessoa de coração de pedra não poderia deixar de sentir pena dela.

E muito menos César, que sempre a mimou tanto, de forma que isso se tornou um instinto.

Além disso, no fundo, César acreditava que ela não era uma pessoa tão má, então ele acreditou.

Ele acreditou que Paloma realmente não queria machucar a irmã.

Ela fez aquilo não porque era má por natureza, mas porque achava que eu havia dado remédios para prejudicá-la, e isso distorceu sua mente.

Ela era tão jovem e já tinha passado por tanto com o pai.

Era realmente difícil não ter a mente distorcida.

Quando tia Olívia morreu, ela pediu a ele que cuidasse bem de Paloma, e o fato de ela estar assim agora era porque ele não cuidou dela direito.

Por isso, no fim das contas.

Ele olhou para Paloma e disse: "Esta é a última vez. Quando você sair, vou te mandar para o exterior, e não volte mais."

"Entre nós, não haverá mais nenhuma relação!"

Só desta vez, a última vez.

Ele iria ajudá-la desta vez, como uma forma de retribuir aos pais dela, a ela e a toda a família.

A partir de agora, não há mais dívidas!

César realmente me amava, mas ele também realmente amava Paloma.

Ao ouvir isso, Paloma chorou ainda mais de alívio, "Obrigada, irmão César, obrigada, eu prometo que vou me comportar daqui para frente!"

...

Ainda alheia a tudo isso, eu estava aproveitando cada momento disponível para estudar.

Porque o tempo para os exames de pós-graduação estava chegando!

Ao abrir o caldo e ver o número 500, não pude deixar de sorrir, "Você realmente está otimista, hein!"

A pontuação máxima para meu curso era 500.

Rafael olhou para mim com ternura, "Não é que eu seja otimista, é que tenho certeza de que a irmã vai conseguir!"

"Irmã, quando você estava no ensino médio, tirava nota máxima em todas as matérias!"

"Isso porque as provas eram limitadas, não porque a irmã só poderia atingir aquele nível!"

Ao lembrar dos meus dias de glória no ensino médio.

Minha confiança aumentou ainda mais.

Naquela época, eu não só não temia os exames.

Como sempre tinha certeza de que seria a primeira colocada.

Realmente, após anos como dona de casa, minha confiança e ousadia haviam se desgastado.

Depois de terminar o café da manhã preparado por Rafael, comentei que, após a prova, iria levá-lo para comer um grande almoço.