Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 235

A visão de César pousou sobre Mateus, que estava apontando para Rafael, mas ele permaneceu em silêncio, apenas seus olhos escureceram um pouco.

"Cunhada é bonita e tem dinheiro, agora que está divorciada, temo que logo estará cercada por uma multidão de pretendentes."

"Acho que, César, ao entregar todos os seus bens para a cunhada, você foi um pouco impulsivo. Se houver uma chance de recuperar as perdas, eu sugiro que você tente reaver parte do dinheiro."

"Sem dinheiro, você não só não conseguirá reconquistar a cunhada, como também só poderá assistir impotente enquanto ela é cortejada por outros homens."

"E até mesmo ser enganada por outro homem, tanto financeiramente quanto emocionalmente."

Mateus realmente acreditava que, não importa o quanto César se sentisse culpado, ele não deveria ter dado todos os seus bens para mim.

Neste mundo onde o dinheiro é rei, sem ele, o que mais ele teria?

Nada, ele não seria nada.

Muito menos conseguiria reconquistar a esposa.

Apenas assistiria enquanto ela seria levada por outro.

César permaneceu em silêncio, apenas olhando fixamente para as minhas costas.

Mesmo depois que minha silhueta desapareceu, ele relutava em fechar a janela do carro.

Mateus continuava a insistir, "César, hoje em dia, sem dinheiro, é realmente impossível!"

"Especialmente considerando que você terá que trabalhar para a cunhada por toda a vida, isso..."

Passar de um CEO a um trabalhador comum, parecia que todo o seu charme havia desaparecido!

"Mesmo que você ache que as pessoas ao redor da cunhada atualmente não são uma ameaça, e se algum dia ela encontrar alguém realmente forte?"

"Como você competirá estando em desvantagem, César, sem nada?"

Quando Mateus pensou que César não responderia, ele se virou para ele e disse, "Quem disse que eu não tenho nada?"

Mateus ficou surpreso por um momento e então perguntou, "César, você não entregou todo o patrimônio para a cunhada?"

Ele pensou que César tinha guardado algo para si.

Para sua surpresa.

"Não, eu dei tudo para sua cunhada." Exceto pelo Jardim de Figueira, que guardava as memórias felizes deles.

César não quis mais nada.

Mateus, "…!!!"

E agora, com a experiência que tem, ganhar dinheiro e recomeçar seria fácil.

O que ele achava quase impossível era me reconquistar.

Ao saber que eu estava gravemente ferida, ele se sentiu tão desesperado.

Desesperado a ponto de não querer mais viver.

Porque ele próprio não podia se perdoar, muito menos esperar o meu perdão.

Especialmente diante da minha atitude firme e inabalável em relação a ele.

Isso o deixou tão desesperado que ele não sabia como continuar vivendo.

Se não fosse por ele acreditar que eu havia perdido a memória e era por isso que estava sendo tão firme e cruel, e por estar certo de que eu realmente havia perdido a memória.

Quando eu recuperasse minhas lembranças, lembrasse do meu amor por ele, eu ainda o amaria.

Nós voltaríamos a ficar juntos.

Ele não teria conseguido manter a calma, a razão e viver uma vida normal como conseguia agora.