Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 239

Eu também olhei para César.

De qualquer forma, eu tinha certeza de que o corpo à minha frente definitivamente não era de Paloma.

Paloma estava apenas fingindo sua morte.

E a pessoa que a ajudou a fingir sua morte foi César!

Portanto, ao encontrar os olhos vermelhos de César.

Eu dei um sorriso frio.

Acho que ele estava atuando muito bem!

César, ao ver meu sorriso frio, pareceu perceber algo.

Mas, diante dos policiais, ele não podia dizer nada, então, ele não falou comigo, mas olhou para meus pais,

"Pai, mãe, não façam isso, não é culpa da Via, foi apenas um acidente..."

As palavras de César mal saíram e seus olhos ficaram ainda mais vermelhos.

"Que acidente! Isso não foi um acidente! Com certeza não foi um acidente!"

"Foi aquela infeliz que matou Paloma! Foi ela..." Minha mãe começou a falar, como se de repente tivesse pensado em algo, agarrou o policial ao lado, apontando para mim.

"Sim, foi ela... Ela queria que Paloma morresse, não se contentou em fazer Paloma ir para a prisão, quando soube que Paloma estava saindo para tratamento médico, aproveitou a oportunidade para incendiar e matar Paloma!"

"Por favor, oficial, prenda-a! Prenda-a, ela é uma assassina! É uma assassina!"

"Ela odiava Paloma, tinha motivo para matá-la! Por favor, prenda-a! Prenda-a!"

Antes que o policial pudesse dizer algo.

Meu irmão segurou a mão da minha mãe, "Mãe, chega! Eu sei que você está muito triste pela morte de Paloma, mas você não pode difamar a Via assim!"

"Eu não..." Minha mãe ainda queria dizer algo.

"Chega, mãe!"

Minha mãe, embora se importasse muito com Paloma, e estivesse quase enlouquecendo por causa de sua morte repentina.

Mas.

Ainda foi controlada pelo filho que ela mais amava.

Não ousou mais gritar, nem dizer que eu era a assassina, apenas me olhou com raiva.

Meu irmão olhou para mim com impotência, "Via, não leve a mal, a mãe está apenas muito triste, por isso agiu assim."

Eu não disse nada, apenas olhei friamente para o corpo à minha frente.

Deixei meu advogado e especialistas verificarem o corpo.

César, ao me ver assim, ficou ainda mais certo de suas suspeitas.

Mesmo com as evidências na minha frente, eu não podia aceitar que Paloma estava morta!

De jeito nenhum eu podia aceitar.

Não sei explicar porquê.

Era apenas uma sensação instintiva de que ela não deveria ter morrido assim!

Depois que ficou confirmado que a pessoa morta era Paloma, César estava ao mesmo tempo aliviado e triste.

Aliviado, ele finalmente provou sua inocência.

Ele realmente não havia ajudado Paloma a fingir a morte.

Triste, porque a pessoa morta era realmente Paloma.

Embora ela realmente tenha cometido muitos erros.

Ela era sua irmã de infância.

Sua salvadora.

...

Célia voltou das férias e soube que Paloma havia morrido.

E eu, de jeito nenhum conseguia aceitar que ela tinha morrido.