Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 257

Eu estava tão atordoado que por um momento não consegui reagir.

A mulher que fez a oferta me olhou.

Ela me lançou um sorriso.

E ergueu o cartaz em sua mão de maneira desafiadora.

Aqueles olhos familiares, aquele desafio familiar, tudo isso me fez apertar a placa de oferta com força!

Paloma! É Paloma!

Ela não morreu! Ela realmente não morreu!

Embora aquele rosto não pudesse ser completamente descrito como o de Paloma, mais precisamente, era o rosto de sua prima, a faxineira.

Mas, aquele olhar, aquela expressão, tudo me dizia que ela era Paloma!

Ao me deparar com aquele rosto de repente, fiquei tão perdido que não percebi o leiloeiro bater o martelo pela terceira vez para anunciar o lance de um milhão.

Quando finalmente recuperei a consciência.

O pingente de jade tinha sido arrematado por um milhão.

Levantei os olhos, meu olhar frio e penetrante a encarou.

Em resposta ao meu olhar severo, a mulher não mostrou medo; ao contrário, ela enlaçou o braço do homem ao seu lado com um ar desafiador, como se dissesse que não havia nada que eu pudesse fazer contra ela.

Foi quando ela segurou o braço do homem que reparei nele.

Um homem de tirar o fôlego.

Na ilha, ele foi a figura importante levada por quase cem helicópteros.

Quando o homem encontrou meu olhar, levantou ligeiramente uma sobrancelha, com um sorriso que continha um toque de ironia.

Rafael voltou e percebeu que algo estava errado comigo, então seguiu meu olhar.

Ao perceber, ele ficou surpreso e logo franziu as sobrancelhas.

"Paloma?"

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se levantou de repente e começou a caminhar em direção a Paloma e o homem.

Percebendo o que ele pretendia fazer, levantei-me rapidamente e segurei seu braço.

Na ilha, além de investigar a faxineira, também mandei investigar o grande homem que foi levado por quase cem helicópteros.

Embora não tenha conseguido informações muito úteis, descobri a identidade desse grande homem.

"Tio..." Rafael, ansioso para falar algo.

Foi silenciado por um olhar do homem.

Até que fomos levados para uma sala VIP.

O homem acendeu um charuto, deu uma tragada leve, e ao nos olhar, Rafael não conseguiu se conter.

"Tio, essa mulher é uma criminosa fugitiva que fingiu a própria morte! Por favor, entregue-a às autoridades!"

Rafael odiava Paloma ainda mais do que eu, por ela ter me ferido gravemente.

Ele já havia preparado tudo para garantir que Paloma sofresse na prisão.

Quem imaginaria que em poucos dias, Paloma "morreria".

Embora essa mulher não tivesse o rosto completo de Paloma, Rafael estava convencido de que ela era Paloma!

Paloma com cirurgia plástica!

Ao ouvir isso, a mulher que estava segurando o braço do homem imediatamente respondeu: "Que história é essa, rapaz! Quem é a criminosa fugitiva que fingiu a morte?"

"Se você me caluniar assim, posso processá-lo por difamação!"