Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 296

No entanto, embora eu tivesse algum patrimônio, não havia como me comparar à família Ferraz.

Se eles não queriam que eu os visse, não havia como eu forçar um encontro.

A única opção era começar com uma investigação discreta.

Depois de resolver os assuntos que tinha em mãos, peguei meu casaco e fui ao encontro de um professor da Universidade Q. Conseguir que um eminente professor de física do meio acadêmico viesse atestar minha inocência foi graças à ajuda deste professor.

Quando estava prestes a entrar no reservado, avistei uma figura familiar sendo conduzida com respeito pelo gerente a outro reservado.

Enzo Silva.

Pensei em me aproximar para cumprimentá-lo, mas lembrei que nossa última interação não havia terminado bem. Tinha receio de que ele, ao me ver, insistisse para que eu e Rafael encenássemos um jogo amoroso, então decidi não me aproximar.

Por isso, não percebi que a pessoa esperando por Enzo no reservado era a esposa grávida de Ignácio.

Quando me sentei no reservado, Enzo também se acomodou no outro.

Ele viu a mulher à sua frente preparando o chá com elegância, ela era delicada como uma névoa, encantadora em sua fragilidade.

Ele não conseguiu evitar um sorriso irônico.

Ao ouvir o som, Sophia, que preparava o chá, levantou o olhar, "O que significa isso, Sr. Silva?"

Enzo Silva sorriu, "Nada demais."

Ele se recostou preguiçosamente na cadeira, instintivamente procurando um cigarro no bolso, mas ao lembrar que estava na presença de uma gestante, guardou o cigarro de volta.

Enzo, que tinha um vício considerável em fumar, mal havia se sentado quando a impossibilidade de fumar o deixou impaciente, "Sra. Ferraz, por que me chamou aqui?"

Sophia colocou o chá recém-preparado diante de Enzo, "Quando o senhor planeja fazer seu sobrinho levar a Srta. Neto para fora do país?"