Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 39

Na atmosfera tensa da enfermaria, Clarinda entrou e Paloma levantou os olhos em sua direção.

Com apenas um olhar, Clarinda compreendeu imediatamente e exclamou em alto e bom som, "Irmã Paloma, não se preocupe! Eu já chamei a polícia! Logo, os policiais virão para prender essa pessoa desprezível que quer te machucar!"

César franziu a testa, seu rosto afundando um pouco: "Clarinda, o que você está fazendo? Quem te autorizou a chamar a polícia?"

"E mais, não quero ouvir você xingando sua cunhada novamente!"

Eu achava César uma pessoa estranha, obviamente me tratando daquela maneira, mas às vezes agindo como se se importasse comigo.

"Ela tentou matar a irmã Paloma! Irmão, você ainda a defende!" Clarinda acusou, apontando para mim.

"Eu vi com meus próprios olhos ela empurrar a irmã Paloma na água com maldade, tentando matar minha irmã. Uma pessoa tão cruel merece ser punida!"

"Que bobagem você está falando!"

Enquanto César repreendia Clarinda com um rosto frio, Paloma olhou para mim com um olhar que dizia claramente: "Via, se você não me der as ações, eu realmente farei você acabar na prisão!"

Não se engane com César protegendo você agora. Se eu realmente quiser que você vá para a prisão, eventualmente todos eles vão me ajudar a fazer isso acontecer!

Além disso, tenho testemunhas. Você está acabado!

Eu não tinha dúvidas de que Paloma tinha essa capacidade. Se ela realmente quisesse me colocar na prisão, ela conseguiria fazer até meus pais e César, que não queriam isso, ajudarem-na.

No entanto, mesmo que ela tivesse essa capacidade, ela não teria sucesso.

Sorri para ela, segurei o telefone em minha mão e o apertei.

"Mas, se não conseguirmos resolver nossos mal-entendidos, temo que, mesmo que nada aconteça desta vez, a próxima pode não ser tão afortunada..."

Claramente, ela querer falar comigo a sós era suspeito.

Mas meus pais, meu marido, meu irmão, todos acreditaram facilmente que ela queria realmente conversar comigo. Além disso, estavam todos preocupados com ela, relutantes em deixá-la sozinha comigo.

Foi só quando Paloma pediu que Clarinda ficasse que eles se sentiram aliviados por terem saído.

Não havia nenhuma preocupação de que as duas pudessem me intimidar.

Quando César saiu, olhou para mim com um olhar tão obscuro e complexo, ele bagunçou meu cabelo, "Converse bem com Paloma."

Eu não tinha tempo para me preocupar com seu olhar complexo, apenas senti que a parte tocada por ele estava suja, tão suja que não pude evitar tirar um lenço umedecido com álcool da bolsa e limpar a área que ele tocou.