Se Tudo Pudesse Recomeçar romance Capítulo 477

Sophia ouviu as palavras dele e não conseguiu conter um riso, "Você acha mesmo que eu consigo atender a essa sua exigência?"

Ele certamente estava superestimando suas habilidades.

Se ela realmente tivesse essa capacidade, estaria vivendo de modo tão difícil e como se estivesse pisando em ovos?

Ignácio, ao ouvir isso, semicerrava os olhos para Sophia, com uma expressão que carregava um certo perigo.

No entanto, Sophia não se intimidava. Além do mais, ela estava grávida do filho de Ignácio e, na situação atual, ele precisava de sua ajuda para retornar à família Ferraz sem problemas. Ele não ousaria fazer nada contra ela.

E mesmo que ele ousasse, ela, com medo dele, não conseguiria fazer o que ele pedia.

Por isso, diante do perigo que Ignácio parecia representar, ela disse: "Eu realmente não consigo fazer isso. Acho que seria melhor você mudar de plano."

Ignácio ergueu uma sobrancelha e, com a mão, levantou o queixo de Sophia, observando-a por um momento. "Depois de um tempo sem nos vermos, você ficou bem mais corajosa."

Ela ousava falar com ele dessa forma.

"Não é questão de coragem em falar com você desse jeito, mas é que eu realmente não posso ajudar. Não se engane com seu irmão que parece ser um inútil apaixonado. Na verdade, ele é bem capaz."

"Da última vez que tentei enganá-lo, arrisquei minha vida. Agora, estou grávida e não posso me dar ao luxo de correr riscos."

O primeiro filho de Sophia foi diagnosticado com problemas tarde demais, o que, mesmo com os melhores cuidados médicos, afetou sua saúde.

Ela não queria passar novamente pelo sofrimento de um aborto espontâneo.

Portanto, não importava o plano de Ignácio, nem o de Luísa, nem qualquer outro. O mais importante era o filho que carregava no ventre.

Ela agora só queria dar à luz a seu filho com saúde e segurança.

Ignácio lançou um olhar para a barriga dela, que ainda não revelava a gravidez. "Não precisa se preocupar tanto com essa criança. O plano é o mais importante. Se perder essa, pode ter outra."

O desprezo dele, frio e insensível, como se a criança não fosse dele, fez com que as mãos de Sophia, que estavam ao lado do corpo, se cerrassem em punhos!