Se você me ama romance Capítulo 122

Ela assentiu e corou, "Embora o namoro seja recente, nos conhecemos há muito tempo, então, naturalmente, gostaríamos de nos casar em breve".

Sorri e não disse mais nada. Nesse momento, Josiah ligou, e Kelsey saiu depois de colocar os documentos na mesa.

Atendi a ligação: "Olá, doutor Saunders".

"Arianna, você tem tempo para falarmos?" A julgar pelo tom, ele parecia ter algo importante a discutir comigo.

"Vou sair com Monique esta noite. Aconteceu alguma coisa?"

Após um momento de silêncio, o homem do outro lado da linha disse: "Não é nada. Hendrix ligou pedindo que eu examinasse você".

Fiz uma careta, "Estou bem, não se preocupe".

"Vocês brigaram?"

"Não!" 

Hendrix e eu nunca tivemos uma discussão legítima. Éramos basicamente estranhos, e estranhos não costumavam ter as mesmas convicções, para começar.

Depois de uma pausa, ele voltou a falar: "É bom ouvir isso. Tenho alguns suplementos para o bebê aqui comigo. Você deveria vir pegá-los".

"Ok, obrigada!"

"De nada."

Conversamos um pouco mais, e desliguei o telefone, quando percebi que era hora de sair do trabalho.

Por isso, limpei minha mesa e fui direto para o estacionamento pegar meu carro para poder encontrar Monique no shopping.

Agora eu já não estacionava o carro na garagem subterrânea, pois lá era sempre escuro e me dava maus pressentimentos de qualquer maneira. Em vez disso, estacionava ao ar livre, do lado de fora do prédio. Mesmo sem a melhor sombra, era muito mais seguro do que a garagem.

Quando dei ré com o carro, vi um rosto familiar em um Cayenne preto estacionado ao lado do carro esporte vermelho de Austin, um homem de meia-idade estava sentado nele. Ele era um pouco gordo e seu perfil me parecia familiar.

Eu não tinha conseguido ver o rosto do homem de meia-idade que me sequestrara, mas me lembrava nitidamente de sua silhueta. Por isso, parei o carro para tentar examiná-lo.

No entanto, o homem foi embora depois de um tempo.

Não fiquei desapontada. Afinal, não tinha visto o rosto do homem com clareza naquele dia, e muitos homens de meia-idade eram gordos. Seria difícil encontrá-lo no meio da multidão.

Após o momento de hesitação, dirigi até o shopping onde deveria me encontrar com Monique.

Quando cheguei, ela já estava à minha espera havia bastante tempo e fez beicinho reclamando: "Arianna, você está meia hora atrasada".

"Sinto muito, peguei muito trânsito na estrada. Comprei um chá com leite para você como pedido de desculpas".

Ela aceitou o presente, "Bom, vou deixar passar dessa vez já que você se desculpou".

O shopping em que estávamos era um dos maiores do centro da cidade de Ucrebury, e Monique parecia muito animada. Já devia fazer algum tempo desde a última vez que ela fizera compras, pois ela também disse que não tinha comido nada de manhã para poder saborear com plenitude o bufê de frutos do mar.

Ri me lembrando dos nossos dias de faculdade. Não tínhamos muito dinheiro naquela época, então  economizávamos durante muito tempo para pagarmos uma boa refeição.

Tínhamos crescido e colecionado várias memórias.

Era seguro dizer que os dias de faculdade tinham sido a fase mais feliz da minha vida, pois, mesmo com dificuldades financeiras, não tinha outras coisas com que me preocupar. Era livre.

Depois do jantar, Monique me arrastou para uma loja de bebês e escolheu algumas coisas.

Vendo que a maioria dos itens que ela tinha selecionado eram cor de rosa, ri: "E se for um menino?".

Ela estava olhando para um berço quando fiz essa pergunta, então só levantou a cabeça e falou: "Não importa se é menina ou menino. Ele vai poder usar qualquer coisa antes de completar três anos de idade. Mas se não for do agrado dele, podemos voltar e comprar outras coisas".

Na verdade, ela até tinha razão.

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