Se você me ama romance Capítulo 123

Monique comprou um carrinho cheio de coisas aleatórias, inclusive um creme para pele para quando eu ficasse gorda e inchada com a gravidez.

Depois de colocar tudo no carro, sorri: "Monique, como madrinha, você com certeza sabe mais sobre crianças do que eu".

Ela retribuiu o sorriso e me abraçou com os olhos cheios de lágrimas, "Arianna, deixe Hendrix. Também posso cuidar bem de você".

Eu não sabia por que ela tinha dito isso de repente, mas dei um tapinha no ombro dela, "Por que você está tão emocionada? Vou deixar Hendrix, mas não agora. Mas Monique, mesmo se eu deixá-lo, quero fazê-lo abertamente".

Ela assentiu e respondeu com voz rouca: "Tudo bem. Vou esperar você. Encontrei um bom lugar para morarmos em Andoland, e como o preço das casas lá é mais baixo, poderemos comprar um pequeno casarão. Quando chegar a hora, nós duas e o bebê poderemos morar juntos".

Essa garota tinha mudado um pouco, até parecia que estava escondendo algo.

Suspirei afastando as preocupações, "Tudo bem, relaxe. Ainda não chegamos a esse ponto. Ainda temos um longo caminho pela frente".

Estava ficando tarde, então voltamos direto para o Bronzy Condo, onde colocamos a maior parte dos itens que havíamos comprado, pois seria mais prático.

De qualquer forma, eu já tinha planejado passar a noite lá. Mas depois de um tempo, meu telefone tocou.

"Arianna, o seu telefone!", Monique, que estava no quarto de hóspedes montando o berço, gritou.

Eu estava lavando as frutas que havíamos comprado no caminho de volta do shopping, então limpei as mãos para atender o telefone. Era Hendrix.

Fiz uma careta e olhei a hora. Não eram nem nove horas.

"Olá, sr. Roberts!" Não tinha a intenção de ser distante, apenas achava que o motivo da ligação eram os negócios, e por isso, estava sendo educada.

Por um momento, só ouvi o vento soprando do outro lado da linha. Então, Hendrix enfim falou: "Onde você está?".

"No Bronzy Condo", respondi olhando para o berço que Monique havia acabado de montar, onde agora ela estava colocando uma rede mosquiteira. Parecia o berço de uma fada.

"Tudo bem", respondeu ele. Parecia que ele havia ligado apenas para me perguntar sobre meu paradeiro.

Depois de desligar, joguei o telefone de lado e fui admirar o berço. Quanto mais eu olhava para ele, mais gostava.

"Está tudo pronto, só falta o bebê." Monique, que sempre gostara de montar móveis, me fitou com satisfação ao terminar de arrumar o berço. Ela me perguntou com orgulho: "E então, o que você está achando da madrinha do seu filho?".

Sorri enquanto mordia um pedaço de maçã, "Excelente! Você é a melhor!".

Percebendo que já estava ficando tarde, ela disse: "Vou tomar um banho. Me avise se precisar que eu monte ou arrume mais alguma coisa!".

Fiz que sim com a cabeça e voltei para a sala de estar para mexer no celular.

Então, a campainha tocou, e eu me levantei e abri a porta achando que Monique tivesse pedido alguma comida: "Monique, você pediu comida?".

"Não!"

Antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa, alguém apareceu na porta, e fiquei pasma. O que Hendrix estava fazendo aqui?

"Por que..." Abri a boca, mas a pergunta ficou presa na garganta.

"Você não vai me convidar para entrar?", ele perguntou, relaxado.

"Não posso." Monique costumava sair enrolada apenas em uma toalha depois do banho. Seria muito inconveniente se ele entrasse naquela hora.

"Arianna, quem é?" Monique perguntou do banheiro.

Olhando para Hendrix, respondi: "É o gerente da propriedade".

"Gerente da propriedade?" Hendrix levantou as sobrancelhas, e eu não consegui decifrar sua expressão.

Franzi os lábios e perguntei: "O que você está fazendo aqui?" Já eram quase dez horas, ele não deveria estar no casarão?

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