Se você me ama romance Capítulo 253

"Não se preocupe, eu sei." Não havia ninguém na vila, ainda era cedo, então encontrei um lugar para sentar e apreciar a paisagem do jardim. "Quando meu bebê nascer, eu vou trazê-la para visitar você, sua tia Monique", eu sorri ao pensar nisso.

Monique zombou, "Ela pode me chamar de mãe. Também vou ensinar o meu bebê a te chamar de mãe. Nós somos as mães de nossos filhos!"

Achei engraçado. "Sim, sim, isso é com você."

"De qualquer forma, acho que Ian vai voltar para Jarold City nos próximos dias. Se você não estiver muito ocupada, talvez você possa ligar para ele, para saírem  ou algo assim. Desde a morte de sua mãe ele tem sido um pouco distante, e acho que ele vai se sentir pior, especialmente em Jarold City, por causa dos Shelleys."

Eu suspirei, "Ok, eu vou ligar para ele mais tarde para perguntar quando ele vai vir para Jarold City."

Monique concordou e disse: "A propósito, vou te passar o novo número dele. Ele mudou o número do celular, de novo, desde que voltou de Mesville. Ele me contou no Messenger."

Ele tinha esse hábito de trocar de número de vez em quando, então já estávamos acostumadas com isso. Respondi: “Certo, pode falar o número. Vou anotar.”

Em seguida, coloquei-a no viva-voz e abri o aplicativo de anotações no meu celular para anotar o número de Ian. Enquanto fazia anotava, vi Heather limpando a mesa de centro na sala, então me aproximei e a cumprimentei.

Ainda ao telefone, subi as escadas. Monique deve ter ouvido os ruídos ao fundo e repreendeu: "Não faça duas coisas ao mesmo tempo. Ou você para de andar e guarda no celular, ou pode ir buscar um papel e caneta para anotar. Você quer que eu envie o número mais tarde?"

Eu não queria desligar a ligação, pois não tinha mais nada para fazer. Então, eu disse: "Espere, vou pegar a caneta e o papel no escritório".

O escritório era espaçoso, e Hendrix havia comprado muitas coisas para decorar a sala. Andei pelo cômodo abrindo as gavetas e finalmente encontrei um pedaço de papel em branco. Então, sentei-me à mesa e pedi para Monique dizer o número.

Enquanto conversávamos sobre outras assuntos sem importância, notei que havia uma pasta amarela escura, na gaveta mais próxima de mim. Peguei e abri a pasta enquanto continuava falando com Monique ao telefone.

Então, eu li as palavras nos documentos que estavam na pasta. Não pude evitar que minha mente se desviasse de nossa conversa ao ler o que tinha diante de mim.

"A propósito, você ainda tem enjoos matinais? As gerações mais velhas aqui disseram que não ficaríamos mais enjoadas, depois do sétimo mês de gravidez. Mas, ainda estou a meses de entrar no último trimestre de gestação!" Monique choramingou do outro lado do telefone.

Verdade seja dita, eu não estava triste. Sempre soube que Hendrix quis o divórcio, desde o primeiro dia do nosso casamento e eu tinha me preparado para quando o momento chegasse.

Se eu não estivesse grávida, Hendrix e eu provavelmente já teríamos nos separado e cada um teria seguido com sua vida.

Tentando trazer minha mente de volta para o presente, continuei a andar sem rumo pela cidade. Até que enfim, percebi que estava de fato perdida. Olhei para as pessoas que caminhavam na rua e os prédios altos, mas ainda não tinha ideia de onde estava.

O sol estava escaldante. Encontrei um lugar para sentar e me esconder do sol. Como não estava pensando direito quando saí de casa, não lembrei de pegar nem o meu celular nem a bolsa.

Parecia que desta vez eu realmente estava perdida. 

A noite já começava a cair. Tentei pedir emprestado um celular das pessoas que andavam na rua, mas meus pedidos foram todos recusados.