Se você me ama romance Capítulo 254

Um BMW preto estava estacionando na rua. Achei que o motorista ia parar ali, então me virei e caminhei em outra direção sem entender.

"Arianna!"

Fiquei estarrecida quando ouvi uma voz masculina vindo atrás de mim. Quando me virei, vi a janela do BMW baixando para revelar o rosto bonito de um homem. 

Era Irvin!

Por que ele estava ali?

"Sr. Granger, que coincidência encontrá-lo por aqui!" Sorri e tentei disfarçar meu embaraço.

Ele tinha uma aparência arrogante e fria. Seu olhar pousou em meus pés descalços. Eu havia tirado meus sapatos mais cedo quando meus pés começaram a sangrar, por causa da longa caminhada.

Ter aqueles olhos inquisidores sobre me fez sentir um pouco estranha. No entanto, não havia onde me esconder, então eu só podia dar-lhe um sorriso amarelo.

"Entre no carro!" ele disse sem emoção.

"Não, obrigada!" Recusei instintivamente. "Acabei de sair para uma caminhada e voltarei em breve. Obrigada, por oferecer uma carona."

Ele franziu a testa com desgosto. "Já está escurecendo e vai difícil para você encontrar o caminho de volta!"

Quanto azar!

Apertei os lábios, examinei as manchas de sangue em meus pés e soltei um suspiro silencioso. Por que eu ainda estava bancando a teimosa?

Assim que entrei no carro, ele olhou para mim e disse: "Aperte o cinto de segurança!"

Eu assenti. Quando o carro ligou, ele apenas disse: "South Hill Villas!"

Ele não disse mais e apenas dirigiu em silêncio.

O silêncio tenso era assustador... O pior é que, meu estômago roncou neste momento, não sabia onde enfiar a minha cara, de tanta vergonha.

Ele me olhou com as sobrancelhas levantadas. "O que você quer comer?"

Senti-me desconfortável e abaixei a cabeça enquanto respondia: "Vou comer quando chegar em casa!"

"Você quer alguns sanduíches? Ou algo mais substancioso, como churrasco?"

Olhando para ele, eu disse: "Sr. Granger, obrigado por hoje, e obrigada por esta noite!"

Afinal, foi ele quem me ofereceu ajuda. Eu não poderia ser tão indiferente diante daquele gesto de gentileza.

Ele franziu a testa e respondeu com um tom meio seco: "Ok!" Ele não tinha mais nada a dizer.

O jantar foi extremamente tranquilo. Não nos conhecíamos bem e não tínhamos muito a dizer um ao outro. Sentado ali em silêncio, sua nobre elegância atraiu o olhar dos outros frequentadores do restaurante.

Depois de encher o estômago, larguei os talheres e parei de comer.

Ele ergueu os olhos e notou meu movimento. Então, ele perguntou em voz baixa: "Você está satisfeita?"

Eu balancei a cabeça e dei um sorriso tênue.

Ele pôs os talheres de lado e limpou a boca graciosamente. "Vamos lá!"

Seu comportamento tornava as coisas ainda mais difíceis para tentar estabelecer uma conversa casual. Para mim, ele não era frio, indiferente nem reservado. Em contrapartida, ele lidava com qualquer coisa que surgisse em seu caminho com muita calma.

Entrei no carro e olhei a hora. Eram nove horas.