Segredos do amor romance Capítulo 430

Como Victoria esperava, Arthur não compareceu, nem mesmo quando eles já estavam terminando a refeição. Além disso, faltava apenas uma hora para partirem para o aeroporto.

Depois que Victoria levou as crianças para o quarto, Nicole perguntou: “Mamãe, onde está o Sr. Night? Quando ele vai voltar?”

“Exatamente como o Sr. Levane, não tenho ideia. Ele também não me disse para onde estava indo e o que faria, então não sei quando ela vai retornar.”

“Ah, então o Sr. Night também não vai até o aeroporto? Não vamos ver o Sr. Night hoje?”, a menina perguntou com um tom de frustração.

“Sim. Há uma possibilidade de que isso aconteça. O Sr. Night é muito ocupado e, quando terminar o seu trabalho, ele virá nos visitar”, Victoria disse, não querendo dar muita esperança às crianças.

Se ela colocasse dessa forma, as crianças não se iludiriam tanto para ver Arthur antes de o avião decolar. Afinal, estariam ansiosas para voltar para casa e não se sentiriam desapontadas.

Na verdade, Nicole já estava convencida e não tocou mais no assunto.

Uma hora depois, Tenório bateu à porta. “Sra. Selwyn, é hora de ir para o aeroporto.”

Eles tinham que sair mais cedo porque estavam longe, e poderia haver trânsito intenso no caminho.

“Estamos indo.” Depois disso, ela pegou a mala e acenou para as crianças. “Vamos.”

As crianças arrastaram a sua mini bagagem e seguiram atrás dela.

Assim que a porta se abriu, Tenório se adiantou para ajudá-los com as malas.

Não foi algo especial, mas Victoria imediatamente associou o gesto às vezes em que Ethan a ajudava com a bagagem sempre que estava por perto.

Já se passaram vários dias, e ela não sabia nada sobre a situação dele e não esperava partir sem nenhuma notícia. Aliás, fazia votos para que estivesse bem. Pelo menos... Ela esperava que ainda estivesse vivo.

“Querem andar sobre a mala? Posso fazer isso!”, Tenório sugeriu às crianças

Como as crianças geralmente adoravam essa ideia, imediatamente subiram na mala para que Tenório as empurrassem. Ele teve que empurrar a mala com as crianças em cima e carregar a outra mala na mão vazia. Como era a bagagem de Gael, não era tão pesada. Victoria então foi seguindo atrás, mas não conseguiu manter o ritmo, pois caminhava muito devagar.

Ao perceber que estava ficando muito distante deles, ela quis acelerar o passo, mas alguém a puxou assim que uma porta no corredor se abriu. Ela foi direcionada para dentro de uma sala antes que pudesse perceber o que estava acontecendo.

Enquanto se beijavam, podiam sentir o cheiro de suas respirações. E Victoria até notou um forte cheiro de nicotina exalando dele. Arthur estava fumando? Achei que não tivesse esse vício! Por que ele de repente começou a fumar? Sentindo os lábios adormecidos, ela foi aos poucos recuperando os sentidos.

De quem ele está falando? Victoria ficou confusa por um tempo e finalmente entendeu a quem ele se referia.

Sentindo-se sufocada, ela gemeu, estendendo a mão para empurrá-lo. Mas ele não se intimidava com nada. Pelo contrário, ele a agarrou pelo pulso, colocando-o para trás, na direção da cintura dele.

Agora, abraçada à cintura dele, os dois continuaram a se beijar, deixando o clima da sala cada vez mais quente.

Depois dessa explosão de carícias, Victoria se sentiu zonza, como se estivesse com os ouvidos cheios de água. A sua mente estava vazia, e ela precisou se apoiar em Arthur para se estabilizar.

Enquanto isso, Arthur ofegava em seu ouvido, com uma respiração cada vez mais pesada, o que a deixou constrangida e com as bochechas coradas. Ela ficou surpresa ao ver que apenas um beijo havia causado toda aquela sensação nele, como se algo mais tivesse acontecido. “Você não tinha ido trabalhar? Não tinha decidido não voltar? Não havia prometido que não o encontraria de novo? Qual é o significado disso?”, ela questionou, afastando-o para longe.

A voz de Victoria soou suavemente com um toque de delicadeza. Depois de questioná-lo, ela inconscientemente franziu os lábios, não ousando continuar com aquela conversa.

Ele não respondeu e continuou ofegante. Depois de um tempo, ele disse com a voz rouca: “Temia não deixar você partir se eu me despedisse.”

Em seguida, ele a abraçou com força e enterrou o rosto em seu ombro para sentir o seu perfume. “Assim...”

Ao ouvir isso, ela sentiu o seu coração bater mais forte, e acabou tomando a iniciativa de se apoiar nos braços dele. Ele estava relutante em me ver partindo? Foi a mesma situação com as duas crianças?