Segredos do amor romance Capítulo 515

Quando a soltou, Victoria demorou um pouco para reagir. Ele realmente seguiu suas palavras? É assim que termina?

O toque quente de seus lábios ainda estava presente em sua orelha. Era uma sensação que fazia tanto sua orelha quanto seu coração coçarem. Instintivamente, ela queria alcançar e tocar sua orelha, mas ela se conteve.

Não, não posso tocar. Se eu fizer isso, ele certamente vai me provocar de novo.

Assim, ela só pôde suprimir o impulso de tocar sua orelha e ficar sentada ali calmamente.

“Por que você parece tão decepcionada?” Arthur se aproximou inesperadamente dela e respirou perto de sua orelha. “Você está decepcionada porque não continuei?”

“Não!”, ela gritou antes de se levantar enquanto mordia o lábio.

“Pode sentar aqui sozinho.”

Ela então começou a sair.

Arthur rapidamente segurou seu pulso. “Tudo bem, tudo bem. Não fique brava, ta bom? Eu só estava brincando.”

“Solte.” Victoria ainda queria puxar a mão para trás.

Sentindo-se impotente, Arthur cedeu. “Tá bom. Eu só fiz aquilo porque notei que você não conseguia comer aquele pedaço de bolo.”

Com isso, Victoria, que estava tentando se soltar do agarre de Arthur, parou e olhou para ele.

“O que você disse?”

“Você não estava com apetite, né? Então, comi por você.”

Victoria de repente se sentiu um pouco nervosa ao ouvir aquelas palavras. Arthur percebeu algo? Instintivamente, ela retrucou: “Quem disse que eu não conseguia comer?”

“Oi? Por que você estava dando mordidas tão pequenas e comendo tão devagar, hein?”

“Gosto de saborear minha comida com calma. Tem algum problema com isso?”, argumentou.

“Ok, digamos que eu não quisesse comer. Eu só queria comer o pedaço que você estava segurando. Está melhor assim?”

Ele não estendeu a conversa. Se havia coisas que ela preferia esconder, ele não precisava continuar investigando.

Como esperado, Victoria ficou em silêncio. Não ficou claro se ela estava pensando em outra coisa, já que não falou por um longo tempo.

Após o que pareceu uma eternidade, ela finalmente olhou para Arthur. “Para ser honesta, meu apetite não tem sido bom ultimamente. Estou tentando melhorar.”

Ele não esperava que ela compartilhasse isso voluntariamente. Por isso, a encarou surpreso e disse: “Eu sei.”

Ele podia perceber que ela tentava se ajustar e como os resultados dos exames não mostraram nenhum problema grave, não pressionou mais sobre o assunto.

Com esses pensamentos em mente, Arthur não pôde deixar de acariciá-la. “Não é um grande problema, então cuide-se bem. Não precisa esconder as coisas de mim. Posso te ajudar a qualquer momento, é só me avisar, tudo bem?”

“Lembra quando não quis me contar quando estava machucado também? Você deveria entender como me sinto.”

“E se eu te contar tudo, não importa o que aconteça a partir de agora? E você pode me contar qualquer coisa em troca?”

Victoria ponderou por um momento e concordou. “Tudo bem.”

“Então está combinado.”

“Falando nisso, foi realmente óbvio que eu não conseguia comer tudo? A vovó vai pensar que eu não gostei dos doces que ela fez?”

“Não se preocupe. A vovó só vai pensar que você está tentando perder peso. Especialmente porque comi o que sobrou.”

“Entendi.” Ela refletiu antes de sugerir com um sorriso. “Que tal deixarmos Nicole e Gael ficarem aqui em todas as férias de verão e inverno a partir de agora?”

Mariana trouxe o assunto sem muita reflexão e não esperava que ela propusesse algo assim.

“Eu mencionei isso para ela, mas ela estava preocupada que você não quisesse deixar as crianças ficarem. Não parecia certo pedir também. Mas já que você mencionou, seria ótimo se concordasse.”

“Claro, não tem problema.”

Seria bom para as crianças ficarem neste lugar durante suas férias de verão e inverno. Além disso, o ar aqui era limpo e revigorante.

“Tudo bem, então. Contanto que você concorde, vou avisar minha mãe depois.”

Logo em seguida, Mariana foi falar com Célia enquanto Victoria ficou parada no lugar.

Era natural que ela se sentisse um pouco relutante. Afinal, eram seus filhos. No entanto, eles não poderiam ficar ao seu lado para sempre; precisavam vivenciar outras coisas.

“Se não quiser, não precisa concordar. Posso ser seu vilão.” A voz de Arthur soou de repente atrás dela.

Victoria parou por um momento antes de perceber que ele deve ter ouvido sua conversa.

“Está tudo bem.” Ela balançou a cabeça. “É só durante as férias. Não é como se eles não voltassem para casa comigo quando terminassem.”

“Você pode vir aqui com eles.”

“Acho melhor não. Tenho uma empresa para administrar.”