Segredos do amor romance Capítulo 79

Mesmo que Bruno tivesse se preparado mentalmente, não esperava pelo soco. Arthur não viu quem era a vítima e puxou Victoria para trás de si. Inclinou a cabeça e a silenciou com um olhar frio de advertência.

Era como se questionasse: ‘Está louca? Por que não o afastou?’

Bruno estalou a língua e limpou o sangue e olhou para seu agressor com um sorriso. “Este é o meu presente de boas-vindas? Uau. Não parece certo, Arthur.”

A voz familiar o surpreendeu. Afastou os olhos de Victoria e encontrou os de Bruno. Constrangimento encheu o ar.

Arthur levou um tempo para se recuperar. Olhou para o amigo e disse com indiferença: “Você voltou.”

Bruno pegou um guardanapo para limpar o sangue em sua mão com elegância. “Parece que alguém não está feliz em me ver.”

Arthur comprimiu os lábios com um olhar de censura. “O que estava fazendo?”

Com indiferença, Bruno olhou para a mulher e concentrou-se em Arthur com um sorriso. “Estava perguntando se Victoria queria saber como você reagiria ao nos ver abraçados.”

O homem ficou em silêncio e o ar assustador que o cercava diminuiu. Então era para verificar a minha reação. Pensei que tinha sentimentos por…

“Tsc, tsc, não esperava que fosse reagir com tanto exagero.” Bruno arqueou a sobrancelha.

Arthur zombou e não fez comentários. Segurou a mão de Victoria enquanto falavam. “Quando voltou? Por que não me contou?”

Bruno olhou para as mãos dadas da dupla e sorriu. “Peguei o avião de manhã. Cheguei por volta do meio-dia.”

Victoria de alguma forma lembrou do veículo preto na empresa e daquele olhar penetrante que sentiu quase atravessá-la de tarde. Reconsiderando, olhou para Bruno, que também olhava para ela.

Arthur não percebeu, pois sua atenção estava na pequena mão da mulher. Parecia segurar um pequeno marshmallow graças à sensação suave.

Raramente passavam tempo juntos hoje em dia, então não tinha muitas oportunidades para segurar sua mão. Agora que a tinha, percebeu o quanto sentia falta.

Até entrelaçou seus dedos aos dela com a força, fazendo-a olhar para ele com uma careta. Ele disse: “Está ficando tarde. Não é hora para fazer uma festa de boas-vindas. Que tal amanhã?”

“Claro”, assentiu o recém-chegado. “Amanhã colocamos o papo em dia. Lembre-se de chamar o resto da galera.”

Arthur assentiu. “Sim. Tchau.”

“Tchau.”

“Vamos.” Segurando a mão de Victoria, saiu da sala.

O sorriso de Bruno desapareceu. Apático, limpou a ferida nos lábios com um papel e jogou-o em uma lata de lixo próxima.

Ao saírem do bar, algo passou pela cabeça de Victoria. “Onde está Yasmin?”

Viemos juntas, mas ela foi pedir ajuda quando fui me encontrar com Bruno. Disse que ia esperar. Gostaria de saber onde está.

Ficou sem palavras. Lá vai ele outra vez. Parece mais que é meu pai. É sempre assim!

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