O clima mergulhou num silêncio estranho e incômodo.
Rogério estava prestes a falar quando o celular tocou de repente.
Ele olhou para a tela: era Cesário.
"Pai."
"Ele já abriu a boca?", perguntou o senhor, com frieza.
"Ainda não", respondeu Rogério, sincero.
"Tanto faz. Ele já está acabado, seja hoje ou daqui a uns dias, não faz diferença. Antes disso, só preciso que você faça uma coisa..."
O senhor baixou deliberadamente a voz.
Rogério assentiu com a cabeça. "Entendi. E a Adriana...?"
O senhor soltou um breve resmungo. "Vou mandar alguém resolver isso. Cuida apenas do que te mandei."
Ao ouvir isso, Rogério franziu a testa, hesitou em dizer algo.
O senhor pareceu perceber, e disparou num tom gélido: "O quê? Tem outra ideia?"
"Não", Rogério respondeu imediatamente.
Entre poder e mulher, ele sabia bem o que era prioridade.
"Ótimo. Que assim continue."
Quando desligou, Yolanda se aproximou.
"O que seu pai disse?"
"Quezia", respondeu ele.
Enquanto falava, seus olhos brilhavam com astúcia.
…
Adriana saiu do Grupo Torres já com a noite caindo.
Sentia-se exausta, a cabeça pesada, cheia de termos técnicos e números dos relatórios.
Mesmo com duas assistentes especializadas e a ajuda do Tomás.
Ela não entendia, nem conseguia acompanhar.
E mesmo se entendesse, lidar com tanto trabalho num só dia era demais – seu corpo e sua mente rejeitavam.
Jaques, por outro lado, aguentava aquilo há anos como se nada fosse.
A pressão era insuportável.
Deu alguns passos e sentiu um calor sobre os ombros.
Era Tomás, colocando um casaco nela.
"Adriana, tudo bem?"
"Tudo sim, só... fico pensando como deve ser difícil pra ele", respondeu Adriana, apertando os lábios.
Tomás suspirou. "É verdade, mas ele nunca fala sobre isso. Aos poucos, todo mundo começou a achar que o Sr. Jaques leva tudo numa boa."
O sujeito tentou chutar Evaldo, mas acabou ganhando um corte na perna.
Apesar de manusear a faca com rapidez, ao forçar o braço, sentiu dor no ombro, expondo uma lesão recente.
O homem da faca percebeu e mudou de alvo, tentando surpreender Evaldo.
No momento crítico, Cristian puxou Evaldo e mandou o agressor longe com um chute.
Poucos minutos depois, os cinco estavam caídos no chão, e a faca tinha sido lançada para longe.
O homem finalmente percebeu que não havia sinal de Adriana no carro – só estavam ali Evaldo e Cristian.
Cristian pisou forte no ombro dele. "Tá com pressa, é?"
Evaldo mexeu o braço, olhou para o celular. "Não perca tempo. Logo vem alguém limpar essa bagunça."
Dito isso, entrou no carro primeiro.
Assim que se acomodou, ouviu um grito de dor do lado de fora.
Evaldo perguntou: "O que foi?"
Cristian afastou com um chute o homem que tentou atacá-lo de novo, e olhou para Evaldo com um sorriso.
"Nada demais, só pisei nele sem querer."
"Vamos logo, ainda temos trabalho."
"Já tô indo."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Amoooooooo de paixão esse livro. Gostaria muito de poder escrever para a autora . É simplesmente perfeito 😍...
Mais mais mais...
Oi bom munto bom...
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🥰...
Mais mais mais mais mais...
Na melhor parte acaba o capítulo...
Boom dia...
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...