Naquele exato momento.
Adriana recebeu a mensagem de Evaldo avisando que estava bem e rapidamente se sentou ereta no banco de trás do carro de Tomás.
Logo quando saíram da empresa, Evaldo e Cristian perceberam que estavam sendo seguidos.
Por isso, ao passar pelo viaduto, ela aproveitou a escuridão da noite para entrar rápido no carro de Tomás.
Conseguiram escapar por pouco.
Ao baixar o celular, uma notificação de assunto mais comentado apareceu na tela.
Justina e Rogério passeando à noite à beira do rio.
Diziam que Justina acompanhava Rogério para ajudá-lo a sair do luto, os dois juntos aguardando notícias do resgate.
Pelo comportamento intimista dos dois, até parecia que a equipe de busca fazia parte de um jogo do casal.
Mas Justina não gostava do Jaques...
Foi então que a voz firme de Tomás rompeu o silêncio.
"O vento está forte, sempre tem alguém querendo surfar na onda."
O que ele realmente quis dizer era que a Família Azevedo sempre se adaptava conforme a maré.
Adriana apertou o celular na mão. "É."
Tomás olhou para ela e, nos olhos, surgiu um traço de orgulho.
"Adriana, você mudou, está muito mais calma do que antes."
"Alguém me ensinou bem, me fez aprender a fugir para sobreviver."
Enquanto falava, Adriana pensava em Jaques, sentindo um gosto amargo no peito.
Tomás tentou acalmá-la: "Vai ficar tudo bem."
Adriana permaneceu em silêncio, sentindo uma faca atravessada no coração.
Aquela noite, definitivamente, não voltaria para casa. Por isso, seguiu Tomás até a mansão.
Não esperava que já houvesse uma visita indesejada esperando.
Quezia.
Adriana imediatamente se abaixou.
Tomás pegou um casaco que estava de lado e cobriu Adriana com ele, sussurrando: "Entra pela garagem, vou ver o que ela quer comigo."
"Tá bom."
Adriana assentiu com a cabeça.
Agora ela era um alvo fácil, não podia se expor.
Principalmente na frente de alguém tão fria quanto Quezia.
Adriana também confiava que Tomás saberia lidar com a situação.
Assim que passaram pelo portão, Tomás saiu do carro primeiro.
Ela falava com segurança, analisando o cenário e pesando os prós e contras.
Era uma negociadora que sabia enxergar oportunidades.
"Terminou? Então volta pra casa dormir, porque só em sonho você consegue tudo isso."
Tomás já não tinha paciência para discutir com Quezia.
Virou-se e caminhou em direção à casa.
Quezia pareceu ter sido ferida no orgulho; toda a mágoa acumulada ao longo dos anos explodiu de uma vez.
"Para aí! Mesmo que não se importe com o passado, vai jogar seu futuro fora também?"
"Sim, fui eu que mandei uma mulher pro seu pai! Mas você sabe muito bem quem ele era, não sabe?"
"Para ele, mulher era só distração, como bicho de estimação. Se não fosse eu, outras mulheres fariam o mesmo. Eu só quis agradar, ser aceita como nora."
"Eu errei onde?"
Tomás respirou fundo, o rosto antes sereno agora mostrava sinais de tensão.
"Quezia, de tanto repetir mentira, você acaba acreditando. Não se faça de vítima."
"Se eu não tivesse te contado sobre minha mãe, você teria pensado em agradar meu pai com outra mulher?"
"Você nunca fez isso por mim, só me usou pra conseguir o que queria."
"O peso da culpa me fez sentir como se tivesse traído minha mãe. Mas você só agradeceu pelos benefícios que meu pai te deu."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Amoooooooo de paixão esse livro. Gostaria muito de poder escrever para a autora . É simplesmente perfeito 😍...
Mais mais mais...
Oi bom munto bom...
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🥰...
Mais mais mais mais mais...
Na melhor parte acaba o capítulo...
Boom dia...
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...