Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 1189

Justina apontou para o homem na tela que brandia o chicote: "Bate com força pra mim!"

"Sim, senhorita."

O homem ergueu o chicote e o desceu com violência, como se o que estivesse à sua frente não fosse um ser humano, mas um simples objeto.

A mulher gritava de dor, rolando no chão, completamente desesperada.

"Eu errei! Eu errei! Por favor, para!" ela suplicou, implorando por misericórdia.

Justina, porém, permaneceu impassível, soltando uma risada fria.

"Dei a chance de você criar algo pra mim pra te dar algum valor, e você me aparece com essa aberração? Ainda tem a ousadia de me fazer passar vergonha."

Ultimamente, ela estava tão focada em prejudicar Adriana que nem ao menos revisava os novos projetos, apenas os entregava diretamente ao ateliê.

Jamais imaginou que aquele bando de inúteis do estúdio sequer revisaria o material!

Quanto mais Justina pensava, mais raiva sentia, fixando um olhar cruel na mulher na tela.

"O quê? Achou mesmo que alguém ia aparecer pra te salvar só porque você causou confusão?"

"Hoje vai servir de exemplo! Acabem com ela pra mim!"

Assim que terminou de falar.

O homem apertou o chicote e mudou de direção, revelando três mulheres encolhidas e tremendo de medo num canto do cômodo.

Justina falou friamente: "Se alguma de vocês tentar qualquer gracinha, será a próxima."

As três, apavoradas, assentiram vigorosamente: "Sim, sim, senhorita."

Logo, a mulher no chão parou de se mexer.

O homem guardou o chicote e mandou que levassem a mulher ensanguentada dali.

Filomena se levantou e foi até a câmera, dizendo ao homem: "Não desperdice."

"Sim, senhora." ele respondeu prontamente.

Justina aplicava gelo no rosto, ameaçando as outras três: "Em três dias, quero os projetos prontos e do meu agrado. Não se esqueçam de manter o mesmo estilo."

"Sim."

Uma delas respondeu em nome das demais.

No instante seguinte, Justina encerrou a chamada de vídeo.

"Quero saber onde papai arrumou essas inúteis! Nem isso conseguem fazer direito!"

"Justina, não se exalte, não esquece que a galeria ainda depende delas." Filomena tentou acalmar.

"Não me preocupo, todo ano saem centenas de formandas das escolas de artes."

Justina realmente não dava a mínima para aquelas pessoas.

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