Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 229

Resumo de Capítulo 229: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!

Resumo do capítulo Capítulo 229 do livro Segunda Chance, Não Pense em Fugir! de Olga Salazar

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 229, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Segunda Chance, Não Pense em Fugir!. Com a escrita envolvente de Olga Salazar, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Meia hora depois, o funcionário da cafeteria bateu na porta carregando uma sacola.

Por cortesia, uma colega ofereceu a primeira xícara para Eunice.

"Sra. Amaral, por favor, experimente primeiro. Dizem que os grãos dessa cafeteria são de excelente qualidade."

Eunice lançou um olhar cauteloso para a meia xícara da bebida gelada, respirando lentamente, enquanto Adriana, pelo canto do olho, já aceitava a sua xícara e saboreava um gole despreocupadamente.

"Ah... Muito saboroso."

Eunice tomou um pequeno gole com prudência, segurando o café na boca antes de engolir: "É bom mesmo."

Uma colega, que nunca gostou muito de seu comportamento afetado, disse com um ar de sarcasmo: "Sra. Amaral, só um golinho? Não gostou da opção?"

A imagem pública de Eunice era cuidadosamente construída, combinando elegância e acessibilidade. Com essa persona bem ensaiada, conquistara uma legião de seguidores na internet.

Em sua vida passada, usara essa mesma base de fãs desinformados para manipular a opinião pública, levando tanto a Família Torres quanto o público a apoiarem sua versão dos fatos.

Agora, se ela ousasse demonstrar qualquer insatisfação, nem precisaria que Adriana falasse nada - o escritório inteiro estava repleto de pessoas prontas para exagerar qualquer deslize.

Pensando em sua reputação, Eunice pegou a xícara e começou a beber avidamente, como se estivesse determinada a provar seu apreço pelo café.

Ela engoliu metade da xícara em um gole, fazendo questão de comentar: "Realmente... Grãos importados, muito encorpado."

Adriana ocultou um sorriso atrás de sua própria xícara, certa de que Eunice mal tivera tempo de apreciar o sabor antes de engolir tudo às pressas.

Agora restava ver quanto tempo ela conseguiria resistir.

Em menos de uma hora, nem a base nem o blush conseguiam esconder o tom pálido que se instalara no rosto de Eunice. Várias vezes ela mordeu o lábio, lutando para se manter firme.

Parecia que a medicação, de fato, estava fazendo efeito - mas de uma maneira muito longe da esperada.

Depois de algum tempo, Eunice não suportou mais e, aproveitando um momento em que todos estavam ocupados, saiu apressada, tentando escapar sem chamar atenção.

"Mas ainda estou sangrando muito e, às vezes, a dor é tão intensa que mal tenho forças..." - Eunice disse, fraca.

O médico explicou: "Sra. Amaral, normalmente leva de três a quatro dias. Espere mais um pouco. Se os sintomas persistirem após esse período, venha ao hospital."

"Incompetente! Eu te pago uma fortuna e você não consegue resolver isso? Preciso continuar sofrendo desse jeito?" - Eunice disse, entre dentes.

"Sra. Amaral, não há muitas alternativas. Os hospitais estão todos conectados agora. Você pode alegar que um parente pegou o medicamento para você, mas para uma cirurgia, eles confirmarão sua identidade. Clínicas menores não garantem segurança."

Com a internet sendo implacável e Eunice sendo uma figura pública, qualquer procedimento cirúrgico se tornaria manchete em menos de um dia.

Frustrada e consumida pela dor, Eunice quase jogou o celular contra a parede, mas conteve-se, encolhendo-se num canto, resignada a seu sofrimento silencioso.

Adriana, ainda escondida do lado de fora, refletia profundamente. Por que Eunice temia tanto que descobrissem a existência dessa criança?

Será que suas suspeitas estavam certas, afinal?

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