Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 247

Resumo de Capítulo 247: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!

Resumo de Capítulo 247 – Uma virada em Segunda Chance, Não Pense em Fugir! de Olga Salazar

Capítulo 247 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Segunda Chance, Não Pense em Fugir!, escrito por Olga Salazar. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Seus dedos deslizavam pelos cabelos dela, com uma suavidade quase tangível.

Adriana cerrou os punhos, mantendo-se em silêncio, sentindo o frio se espalhar por seu corpo, ao invés de calor.

Ela levantou os olhos para encontrar o olhar dele: "Aquilo que aconteceu entre nós não significou nada. O tio não se importou, e eu também não. Assim que eu tiver uma chance, eu vou embora."

"Você não vai."

"…"

Adriana ficou rígida, um calafrio percorreu sua espinha. Aquilo parecia uma ameaça velada.

Ele sabia que sua mãe estava com a Família Torres!

No entanto, no momento seguinte, seus lábios roçaram os dela em um beijo suave, desprovido da intensidade anterior - apenas um toque delicado.

Enquanto ela estava distraída, os dedos dele deslizaram pelo colar em seu pescoço.

O pingente balançou entre eles.

Verde e brilhante.

Ele repetiu: "Você não vai."

Adriana tentou pegar o colar de volta, mas ele desviou com destreza.

Ela respondeu com firmeza: "Esqueci de tirar."

"Ok."

Sem mais palavras, Jaques a pegou no colo e a colocou suavemente no sofá. Em seguida, pegou uma sacola de remédios.

"Antônio disse para trocar o curativo antes de dormir."

"Eu mesma faço isso." - Adriana estendeu a mão.

"Não se mexa."

Jaques afastou sua mão com naturalidade e apoiou seu pé sobre o joelho dele.

Adriana ficou sentada sem se mexer, observando o homem à sua frente desenrolar a bandagem.

A ferida já havia parado de sangrar graças a pomada, mas seu tornozelo ainda estava um pouco inchado, embora menos avermelhado que à tarde.

Jaques aplicou o medicamento novamente, enrolou uma nova bandagem e cobriu cuidadosamente com filme plástico.

"Tome um banho. Se precisar de alguma coisa, me chame."

"Eu consigo me virar sozinha. Pode ir." - Adriana estava um pouco desconfortável.

"Quer que eu ajude?" - Jaques se levantou começando a tirar o casaco.

Fernanda observou a médica franzir a testa, e perguntou ansiosa: "O que foi?"

A médica relutantemente disse: "Sra. Amaral, de acordo com o relatório pré-operatório, parece que esta não foi a primeira vez que a Sra. Eunice passou por um procedimento de aborto. Ela não se recuperou bem das intervenções anteriores... E, desta vez, o cirurgião foi um pouco agressivo. A parede do útero está extremamente fina... Isso pode dificultar uma gravidez futura."

Aborto?

Fernanda ficou atordoada como se tivesse sido atingida por um raio, quase desmaiando.

Ela se conteve para não desmaiar. Respirando fundo, controlou-se e pagou uma quantia generosa à médica para garantir sua discrição antes de dispensá-la.

Ela se virou e perguntou: "De quem foram essas crianças?"

Eunice, com o olhar vazio e perdido, não se atreveu a responder. Suas mãos trêmulas apertaram firmemente o cobertor.

Fernanda com uma expressão aterrorizante, continuou: "Nenhum… nenhum deles era do Sr. Jaques?"

Eunice mordeu o lábio, puxou o cobertor para abraçar Fernanda e chorar: "Mamãe, me ajude! Eu preciso ser capaz de ter filhos! Se não, a Família Torres não vai me querer!"

Essas palavras cortantes ecoaram pelo cômodo e foram exatamente ouvidas por Emanuel Amaral, que entrava naquele momento, com o rosto marcado pelo cansaço e pela pressão dos problemas da empresa.

Ele esperava que Eunice se aproximasse de Jaques, consolidando os planos que tanto almejava. No entanto, em vez disso, foi surpreendido por aquelas palavras…

"Desgraçada!"

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