Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 253

"Quem foi que disse isso?"

"O que você acha? De qualquer forma, eu não aceito! Eu com certeza não vou usar algo igual ao seu…"

Adriana sentiu a gravata apertar em seu pulso, e seu corpo foi jogado para frente.

Jaques a beijou com força.

Nada de bom saia de sua boca.

Adriana resistiu com todas as suas forças, e, no meio da luta, sentiu o pulso esfriar - o relógio foi colocado em seu pulso.

Momentos depois, Jaques retirou a gravata do pulso dela e a puxou para fora do carro.

Adriana tentou tirar o relógio com a outra mão.

Jaques apertou a gravata com força na palma da mão: "Se você ousar tirar, então vamos resolver aqui mesmo."

Adriana o amaldiçoou mentalmente por ser um louco.

Mas ela sabia muito bem que ele era capaz de qualquer coisa.

Ela não teve outra escolha a não ser abaixar a mão e segui-lo.

Jaques a levou a um restaurante nas proximidades, aparentemente reservado com antecedência, pois o gerente os conduziu diretamente à mesa preparada para eles.

O gerente, cauteloso, permaneceu ao lado da mesa: "Sr. Jaques, o usual?"

Jaques assentiu: "Adicione uma vitamina de banana."

"Imediatamente."

A comida chegou rapidamente.

Adriana não fez cerimônia e começou a comer.

No meio da refeição, Evaldo apareceu.

"Pegamos eles. Disseram que a Sra. Guerreiro parecia ter dinheiro, por isso tiveram más intenções."

O coração de Adriana afundou, e, sem perceber, ela mordeu o garfo enquanto levantava os olhos para Jaques.

Ela mencionou que se tratava de um assalto, mas ele claramente não acreditou.

Agora…

"Resolva a situação." - disse Jaques casualmente, não só acreditando, como também não fazendo mais perguntas.

O rosto de Adriana empalideceu, e ela o encarou: "Tio, o senhor realmente acreditou?"

"Sim."

Jaques continuou a comer sem alterar a expressão.

Ao ouvir isso, Adriana perdeu completamente o apetite.

"Então você prefere acreditar em estranhos a acreditar em mim, certo?"

"Então, me fale você. O que aconteceu?" - Ele pegou a comida calmamente, sem sequer olhar para ela.

"É falso. Justamente hoje estávamos falando sobre relógios, e eu vi este, que era bonito, por acaso na rua e acabei comprando."

Adriana já sabia o que viria em seguida e rapidamente desfez as ilusões delas.

As colegas, que estavam animadas, perderam o interesse instantaneamente, lembrando-a de maneira casual que, no estúdio de criação, não era bem visto usar falsificações.

Adriana concordou com um murmúrio, mas percebeu o alívio evidente delas.

Todas as funcionárias estavam em um status semelhante. Se de repente uma colega se destacasse, então se transformaria em alvo a ser abatido.

Exceto por uma pessoa: Eunice.

Porque Eunice sabia que o relógio era, de fato, verdadeiro, e sabia também quem o havia dado a Adriana.

Seu rosto estava tão tenso que mal conseguia disfarçar.

Adriana fingiu não perceber e colocou sua bolsa na mesa antes de sair para o banheiro.

Quando voltou, notou que sua bolsa havia sido mexida, e que até seu telefone antigo havia sido trocado.

Haha.

Eunice, claramente havia sido você.

Adriana se sentou com calma, pegou o celular para verificar, fingiu que nada havia acontecido e seguiu trabalhando.

De longe, Eunice soltou uma risada fria.