Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 351

Adriana sentiu seu corpo amolecer, e ao fechar os olhos, só conseguiu visualizar um capacete totalmente preto.

O homem olhou para Adriana caída no chão, guardou a seringa e soltou uma risada leve: "Não sou o único que quer te matar, adeus, Adriana."

…

Jaques voltou ao hospital com a comida nas mãos e, ao ver o quarto vazio, que antes estava cheio de vida, virou-se e acertou um soco no segurança.

"Isso é o que você chama de proteção?"

"Desculpe, Sr. Jaques, eu só tinha ido ao banheiro rapidinho." O segurança disse, tremendo de medo.

"Quem esteve aqui?"

"A Sra. Guerreiro e os filhos que ela salvou. Eu perguntei para a enfermeira, e ela disse que viu a Sra. Guerreiro descendo atrás deles…"

Antes que pudesse terminar de falar, Jaques já tinha desaparecido.

Lá embaixo, a mãe e seus filhos, de mãos dadas, saíam exaustos, e se assustaram ao ver esse homem imponente se aproximando rapidamente.

"Onde está a Adriana?" Jaques foi direto ao ponto.

"Ela… não está descansando lá em cima?" A mulher gaguejou.

Nesse momento, Pedro soltou a mão da irmã e se abaixou para pegar um inseto no chão.

"Mãe, como o Ziki está aqui? Eu não tinha dado ele para tia para protegê-la?"

Ao ouvir isso, Jaques seguiu o rastro deixado pelo inseto, e na esquina do primeiro andar, encontrou uma pequena cesta de bambu.

Pedro apontou e disse: "Eu dei isso para a tia!"

Segurando a cesta de bambu, Jaques olhou para Evaldo.

Evaldo rapidamente comandou uma busca nas proximidades e encontrou uma seringa usada no lixo externo.

"Sr. Jaques, é um sedativo. Mas de acordo com as câmeras externas, quem levou a Sra. Guerreiro deve ser…"

Evaldo entregou o tablet e apontou para um homem disfarçado de faxineiro nas imagens.

Com um porte robusto e postura firme, ele definitivamente não era um faxineiro.

Ela foi levada para as profundezas da noite, e ao perceber onde estava, o medo começou a se instalar.

Ela estava em uma mina.

O local estava silencioso, com a mina cercada por fitas de isolamento, parecendo um abismo sem fundo pronto para engolir tudo.

Adriana sabia que se não fizesse algo, ela certamente encontraria um fim sem um túmulo para repousar.

Ela olhou para Samuel, que falava mais, fingindo estar com muito medo e desamparada.

"Por que vocês estão fazendo isso comigo? Não temos desavenças… Por favor, me deixem ir."

Ao ouvir o tom trêmulo de Adriana, Samuel achou divertido e zombou: "Nós não temos rixas, mas você quis algo que não era seu e viu o que não deveria ter visto. Você estava fadada a não sobreviver."

Adriana não entendeu completamente a primeira parte, mas rapidamente pensou na cena de Pedro sendo jogado na água, e respondeu rapidamente: "A Família Loureiro já foi derrubada, e os assuntos da mina não poderão ser escondidos por muito tempo. Se algo acontecer comigo aqui, vai ser ainda mais difícil para vocês explicarem."

Ao ouvir isso, Samuel soltou uma gargalhada.

"Como você pode ser tão ingênua?"