Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 433

"Cesário estava de pé, com as mãos para trás, seu rosto expressando uma sutil complexidade. "Adriana, ela é a salvadora de Jaques, acabou de voltar do exterior. Ela também é uma colega mais nova de Jaques na universidade, vem de uma família prestigiada. Vocês devem se dar bem daqui para frente."

Uma salvadora de vidas e de família prestigiada.

Era isso que o senhor queria que Adriana ouvisse.

O que mais Adriana poderia dizer? Ela levantou um pouco os olhos, e o que chamou sua atenção foram os olhos calmos e amorosos de Clarice enquanto ela olhava para Jaques.

Como poderia alguém arriscar sua vida por um homem sem ter sentimentos por ele?

Uma amargura tomou sua garganta, mas ela manteve um sorriso no rosto: "Entendi."

Assim que falou, o olhar frio do homem caiu silenciosamente sobre ela.

Adriana não ergueu a cabeça, ficou simplesmente parada.

Em pouco tempo, os parentes da Família Torres também chegaram.

Cesário acenou com a mão: "Não fiquem de pé, sentem-se."

Hoje, Victoria estava especialmente dedicada: "Comecem, vou dar uma olhada na cozinha."

Assim que ela saiu, Adriana ficou um pouco desconfortável e esperou que os outros se sentassem antes de encontrar um assento ao lado para si.

Clarice, manobrando sua cadeira de rodas, aproximou-se e disse com um pouco de dificuldade: "Sr. Jaques, você poderia me ajudar?"

Sua cadeira de rodas era grande, e sem ocupar uma cadeira, temia-se que não houvesse espaço suficiente para todos.

"Claro."

Jaques se inclinou lentamente.

Adriana ficou paralisada.

Embora Jaques tivesse demonstrado uma atenção especial para com Eunice no passado, agora ela sabia que havia um quê de teatralidade naquilo.

Mas agora, o olhar do homem diante dela estava fixo no rosto de Clarice, e seus movimentos eram incrivelmente suaves e gentis.

Diferente de como era com Eunice.

Com esse contraste, se era verdade ou não, ficou claro em um piscar de olhos.

De repente, alguém moveu uma cadeira pesadamente esculpida ao lado de Adriana, pressionando os dedos de sua mão sobre o apoio de braço.

Antes que ela pudesse expressar sua dor, a pessoa ao lado rapidamente se levantou e disse: "Sra. Alves, não precisa ser tão formal, basta pedir para moverem a cadeira."

"Mas parece que não há espaço suficiente." Clarice disse, claramente não querendo incomodar.